Tereza°
Depois que a atendende deu o número da prima dela para Heloísa, a gente tentou ligar mas infelizmente não foi atendido. Com certeza a mulher estava ocupada, naquele lugar oque não faltava era trabalho. Eloy ficou de ir comprar uma panela de pressão que tinha esquecido de comprar e eu decidir ir pra casa.Passei em uma churrascaria e levei uma marmita pra mim e para Eloy já que eu pretendia terminar toda aquela bagunça de casa e não ia ter tempo de fazer comida.
Eu imaginava que a bagunça estava menor mas depois de ver todas aquelas sacolas espalhadas pelo chão me doeu tanto.
—Jesus! Parece que passou um furacão aqui. Que agonia! – Falo assim que vejo toda a bagunça.
Começo a organizar tudo no seu devido lugar, guardo as coisas da geladeira tudo em perfeita ordem, depois coloco as louças no armário em baixo da pia. Quando penso em ajeitar os móveis no lugar a porta se abre e vejo Eloy chegando com algumas sacolas nas mãos.
—Pudim, trouxe mais bagunça. – Eloy diz e dá um sorriso em seguida.
—Pois arrume que eu não sou empregada sua não. – Digo observando a bonita colocar as sacolas em cima da mesa.
—Parece que alguém aqui tá perto dos seus dias vermelhos.
—Eu só tava zuando. – Levanto as mãos pra cima em forma de inocência. Mas Eloy estava certa, quando eu estou um pouco agitada e começo a falar assim, é sangue na certa.
—Consegui falar com a prima da mulher lá. – Olho pra Heloísa com os olhos cheios de esperança. —Ela disse que quer me conhecer melhor, eu expliquei a nossa situação pra ela e ela disse que queria passar uma tarde com a gente.
—Isso é necessário no currículo? – Faço uma careta.
—A questão não é essa, amor. Ela é peixe grande e ela explicou que lá não é qual quer um que vai e começa a trabalhar lá. Lógico que eu expliquei como consegui o número dela né, ela ficou de falar com essa prima dela para confirmar a história. Tudo isso por segurança. – Reviro os olhos quando Eloy termina de falar.
—Tanta burocracia.
—Tereza tu não entendeu né. – Olho pra Eloy confussa. —Eu quis dizer que ela vai ligar para falar com a prima dela, não falei?
—Falou! – Confirmo.
—Ela quer conseguir um cargo que a gente ganhe bem, como eu disse "ela é peixe grande" lá. – Eloy faz aspas com os dedos.
—Será se ela consegue? – Pergunto.
—Oh menina lerda. – Eloy reclama.
—Oh menina chata. – Devolvo sua reclamação.
Começamos a sorrir e eu continuo organizando algumas coisas, Eloy me ajuda varrendo os quartos e arrumando as roupas. Fico um pouco pensativa com a mulher que estava tentando arrumar trabalho pra mim e para Eloy.
Espero do fundo do meu coração, que ela consiga. Quando eu começar a trabalhar, quero juntar dinheiro para começar minha pequena boutique. À alguns anos atrás eu também tinha vontade de virar uma designer de moda, até cheguei a fazer alguns desenhos de algumas roupas. Mas com o tempo decidir trabalhar só com a minha boutique mesmo, quem sabe um dia eu volte com esses pensamentos.
Começo a pensar um pouco na minha mãe e no meu pai também, eles estavam muito estranho ultimamente. Meu pai não estava muito bem de saúde e dês de então virou um anjo perfeito lá em casa, logo seu Otávio que de santo sempre só teve a cara.
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Uma Paixão Inesperada
RomancePlágio é crime!! História criada por mim mesma, se tiver erros ortográficos vão me perdoando. Ninguém é perfeito. Obrigada por ler! Ótima leitura a todos.