Annyeong

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Continuação...

Assim que as lágrimas diminuem saio do carro e já estava no estacionamento do prédio, percebi que haviam vários repórteres e alguns paparazzis esperando por noticias do Yixing. Apressei os passos e logo estava no apartamento. A ansiedade tomava conta de mim, e na tentativa de relaxar fui e tomei um banho algo que não adiantou muito, e quanto mais as horas se passavam meu coração não sabia o lado que deveria ir, a vontade de ficar e continuar nesse sonho era grande, mas as coisas que isso levava eram tão maiores que me expulsam de mim mesma. Olhei mais uma vez as notícias falsas sobre o namoro com as fotos de um beijo dele na atriz dentro de um carro e novamente não contive as lágrimas.

Deitei na cama e avistei a brecha feita pelas cortinas na janela que me deixou ver as luzes indo embora dando espaço totalmente a noite e as luzes as lâmpadas e das janelas que ficavam em frente a minha. O silêncio foi tomado por ruídos e passos e até ouvi-lo me chamar e torcer a maçaneta eu não tinha sequer me movido, a cama parecia pequena e estreita as únicas coisas que sentia eram as lágrimas quentes por meu rosto.

Quando a voz do Yixing ecoa por todo o ambiente, me fez sentir ainda mais angustiada, não tinha tomado nem uma decisão como posso abrir aquela porta. Tudo ficava cada vez mais confuso.

Vou até a porta e as lágrimas continuam cair sem controle me fazendo chorar alto, enquanto ele me pede para abrir a porta e cada palavra que ouço só me faz piorar. Deixo-o entrar e sou envolvida por seus braços que me levam até a cama, nos sentamos enquanto sinto seu abraço me pressionando contra si, ele me diz que tudo vai ficar bem e pela primeira vez após tudo isso me sentia protegida.

Tudo que escondi durante esse dia foi colocado para fora, não aguentava mais tudo isso, acho que até aguentaria me manter anônima dos fãs mas ser chamada de interesseira eu já não suporto.

Me solto de seus braços me levantando indo em direção a janela.

- Yixing, vamos terminar com isso tudo. Tudo isso pode levar a proporções gigantescas e não sabemos como isso vai acabar. Vamos pensar em você e na sua carreira e nos seus fãs. _ Pauso minha fala e as lágrimas continuam a cair. Continuo.

- Estou decidida a voltar para Coréia e terminar meu curso. Afinal, não posso deixar trancado por muito tempo, posso perder a bolsa e algumas outras coisas também.

Assim que me me volto para olhar em seus olhos ele levanta subitamente e usando raiva em sua voz me pergunta se o sr. Xeng teve influência em minhas palavras. Faço que não com a cabeça. Ele vem até mim e segura minhas mão me dizendo que não pode me perder desse jeito e novamente acaba se declarando.

- Isso não tem nada a ver com ele, você não viu o que nossos atos causaram. Até o Bin Bin veio falar comigo, e ele já até sabe que éramos nós dois nas fotos que aquela famosa levou para te chantagear. Já falei com o sr Xeng e ele disse que só aceitaria minha demissão se você me deixasse ir. Respondi, soltando-me novamente.

Então levou as mãos até meus ombros e me disse que aceitaria a demissão. Foi tão rápido e espontâneo que me assustou bastante. Engoli seco e fui tateando até a cama, sentei e mantive meus olhos fixos pro nada, quando ouvir sair de seus lábios algo que me deixou totalmente confusa.

- Sim, mas existe uma condição. Você vai ter que acreditar em mim até o fim. Ok?

... .... .... ....

E essa foi a última vez que o vi.

Já estou na Coreia a quase um mês e nem um sinal das condições que ele disse que teria, pensei que seriam expostas no momento em que fui buscar a papelada no escritório, o que não aconteceu. Me mantive sempre esperançosa mas com o passar dos dias já não tinha o que pensar disso tudo. 

Voltei a estudar e ainda mantinha contato com alguns dos meninos da empresa e um ou dois dos membros do EXO, volta e meia estávamos disfarçados bebendo, como eu sempre estava em contato com o Xiumin, estava sempre informada dos acontecimentos sobre os meninos, estava sempre informada sobre as idas e vindas do Yixing, algo que me entristecia ainda mais por saber que ele não me procurou nas vezes que esteve tão perto. Me sentia abandonada e desconsolada.

O Jung e eu vivíamos por aí, e ele ainda sendo meu vizinho era algo muito bom, pois eu sempre estava no seu flet roubando seu kimchi e cerveja, claro que em algumas vezes fui pega no flagra, mas era sempre uma desculpa para não sentir saudades do Lay.

Já estava quase completando um ano que voltei da China e tinha conseguido um trabalho de meio período em uma cafeteria próximo a SM e era o local onde quase sempre os meninos e manager passavam para comprar café. 

O Jung sempre passava para me buscar por ser caminha para casa. Muitas as vezes que fomos em boates eu sempre passava vexame e no dia seguinte nunca lembrava o que tinha acontecido na noite passada, eu bebia demais e acordava com o Jung me trazendo caldo para ressaca. Ele também nunca me dizia o que eu tinha feito quando estava bêbada, apenas ria e me dizia para não fazer mais aquilo. 

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