And nothing breaks like a heart - Part 2

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Jung

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Jung

Todas as vezes que a chamo pra sair ela se recusa, claro que hoje não poderia ter sido diferente, mas foi.

''Ela pensou mesmo que eu trabalhando dentro da empresa não saberia que ele estaria aqui!''

Ele me surpreendeu saindo daquele jeito e indo até lá.

Ele ainda gosta dela? Depois desse tempo todo, não pode ser!

- Você está estranha! Ouviu os rumores? _ Perguntei. Ela se apoia em meu braço e seguimos.

''O que eu realmente gostaria de perguntar era: se você ainda sente algo por ele. Se todo aquele sentimento já passou, aquele fanatismo todo que você construiu, ah eu nem consigo lembrar, nem gosto de lembrar pra ser franco. '' Solto um ar pesado.

- Humm! Ah, nada demais, vamos deixar isso pra lá! _ Desci minha mão por seu braço e entrelaço os nossos dedos.

Fomos até a casa dela e tenho certeza de que esperarei toda a noite até ela dizer que não tem roupas adequadas para o local, se emburrar e dizer que não irá.

Além disso, ela tem um habito maravilhoso de se atrasar para tudo. Lembro-me do dia em que nos conhecemos, ela atrasada para a entrevista. _ Dei uma risadinha meia boca.

Assim que chegamos a casa dela me joguei no sofá, acho até que ele me conhece melhor do que a Haneul. Desde que me mudei para o bairro vizinho, a quatro meses, que não tinha voltado aqui. Os donos do apartamento onde morava tiveram que voltar às presas da China e me pediram pra sair. Então não somos mais vizinhos e isso me deixa ainda mais preocupado.

- Ei, quanto tempo mais você vai ficar aí se arrumando? _ Gritei da sala na tentativa de que ela saia viva daquele quarto.

- Ah, Jung não me apressa. _ Ela me respondeu.

Fui até a geladeira ver o que tinha para comer. ''Meu Deus, aqui só tem água! O que essa mulher come? '' Enquanto eu estava ali ouvi passos em direção à porta e o barulhinho das chaves. Desviei os olhos da geladeira e realmente ela estava ali diante da porta. Tão linda, adoro quando ela se veste assim nesse estilo – gótico - acho isso um charme.

- Pronto, estou aqui! Vamos? _ Pelo visto ela ainda não desistiu de irmos até essa festa. Bom pra mim. Eu acho! Voltei ao que estava fazendo.

- Jun, você estava apressado até um minuto atrás, cara. Assim não dá me arrumei nas pressas e você agora inventa de comer! _ Sorri alto enquanto e fechei a porta da geladeira.

- Tá bom, vou fingir que acredito. Você se arrumou desse jeito, escolheu as roupas, se maquiou, arrumou o cabelo e isso tudo em uma hora e meia. Super, apressada você, né? _ Fui ate a sala, busquei meu celular. Continuei rindo. Ela sabe que estou certo por isso não falou nada.

Pouco tempo depois já estávamos na boate, falei com alguns amigos e busquei algo para bebermos, ela já estava no terceiro copo quando voltei. Algo não esta bem. Quando sentei ela levantou e foi até a pista de dança. É, tem alguma coisa acontecendo, ela nunca dança. Eu a vi dançar, e dançar bem ali diante de mim, e me perguntei o porquê disso tudo. Ela voltou e sentou-se ao meu lado novamente.

- Você vai ficar aí a noite toda? Se esse é o seu objetivo, acho que era melhor ter ficado em casa, assistindo dramas. _ Com certeza já está bêbada. Nem tinha respondido ainda quando ela vira um copo com vodka pura e começa a tossir.

- É isso que dá uma pessoa que nem bebe água direito, tomar algo tão forte como vodka! _ Retruquei. Seu olhar serio, me diz que, alguém não gostou de ser questionada.

- Pra onde você vai? _ Perguntei indo atrás delas.

- Tentando me hidratar. Preciso de Á .L .C .O .O .L! _ Seu grito soou tão alto que mesmo com a música eu consegui ouvir muito bem. Arregalei os olhos.

-Não, você não precisa disso. Você fica totalmente descontrolada, quando está bêbada, você não se lembra da última vez? _ Peguei no braço dela e tentei segurá-la, tentando não deixar que ela fosse até ao bar.

- Olha, não vamos brincar de quem é o responsável hoje, por favor! _ Não acredito que ela me disse isso. É serio o que eu acabei de ouvir? Ela solta minha mão.

- Outra vodka, por favor!

- Certo, vamos para casa, agora. _ Falei num tom bravo.

- Por que isso agora? Foi você que me chamou para sair. _ O barman traz o pedido e deixa em cima do balcão, ela pega o copo enquanto me encara e toma virando tudo de uma só vez.

Meu olhar mudou instantaneamente. Nos olhamos por alguns segundos, ela solta o copo e levanta, mas acho que não contava com o efeito da bebida fazendo ela tropeçar. A cadeira foi ao chão, e eu a segurei pela cintura, tendo a em meus braços. Sorri.

- Não quero ir embora agora, você é meu amigo e preciso do meu amigo aqui, do meu lado. Coloquei-a no chão e desviei o olhar. ''Eu não quero mais ficar aqui, é isso!''

- Eu te amo, sabia? Não quero ser apenas seu amigo, não consigo ser apenas isso. Não consigo! _ Tudo o que eu falei foi por puro impulso, achei mesmo que estava falando só para mim. A musica estava alta, todos ao nosso redor falando, falando e mesmo assim ela me ouviu. Sou um completo idiota.

- Você sabe que eu não to tão bêbada assim, né? _ Segurei em seus braços colocando-a em minha frente. Nossos olhos se encontraram e eu a beijei.

''Só espero que isso não nos distancie...''

''

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