O teto tinha um forro de madeira. Olhou a mesa de canto no hall de entrada, havia um vaso com um simples arranjo de petúnias.
São só essas duas? - perguntou ele, olhando as duas malas paradas perto da porta.
- São , eu não tenho muita coisa
Christian suspirou, pegou a mala pela alça e levou casa a dentro. Anastácia o seguiu, subindo a escada.
- Entregue. - disse Christian, deixando as malas no meio do quarto de hóspedes. Não era grande.o cafona papel de parede azul claro com pequenas flores brancas, a espaçosa cama de solteiro.
- Vamos descer, quero te apresentar uma pessoa. - ele queria sair logo daquela situação incômoda.
- Alguém mais mora aqui? - perguntou confusa, o seguindo novamente e observando a decoração da casa que achou um tanto brega. Parecia como a casa de uma avó deveria parecer, ela podia deduzir que Leila era uma ótima dona de casa, e automaticamente uma pessoa desinteressante.
- Anna. - disse Chris, entrando na pequena cozinha. - Essa é a Gail
Anastacia olhou curiosa para a mulher parada perto da pia, devia ter por volta dos quarenta anos, usava uma calça e uma blusa escura, provavelmente o uniforme, e tinha os cabelos castanhos presos em um coque.
- Ela trabalha aqui em casa, tudo que precisar pode pedir a ela. - ele sorria para a mulher como quem sorri para a mãe. Anna se viu na obrigação de também sorrir embora a mulher a olhasse com cara de poucos amigos. - Acho que precisaremos contratar mais alguém para te ajudar nas tarefas agora que... Bom, agora que não tem ninguém para te ajudar. Anna não é muito boa na cozinha.
- Ei, eu sou boa na cozinha.
- Aham, certo. - ele rolou os olhos. - Enfim, vamos resolver isso depois. Só achei que vocês tinham de se conhecer.
Anastácia sorriu mais uma vez e dessa vez recebeu um sorriso de volta, forçado e uma tentativa muito falha de ser verdadeiro.
- Agora eu preciso ir, tenho compromissos na empresa.
- Você se importa de me dar uma carona? Meu carro está na minha cas... - ela parou no meio da frase. - Minha antiga casa.
- Ok. - olhou o rolex em seu pulso. - Mas tem que ser agora, estou atrasado.
- Tudo bem.
No carro com Christian ela se perguntou se seria sempre daquele jeito quando estivessem sozinhos em qualquer ambiente, incômodo, desagradável. Ela quase se encolhia contra a porta e ele segurava o volante com firmeza, era como se repelissem um ao outro.
Chegou na faculdade e não foi recebida tão bem quanto achou que seria. Os alunos a olhavam torto , de forma diferente.
- Steele me diz que o que eu acabei de saber não procede – katy vinha pelo corredor a passos largos apressada e fala enquanto abraça a amiga
- do que você esta falando kavanagh ?
- que você vai trancar a matricula , poxa falta tao pouco para você se formar,
- eu preciso pensar nesse bebê agora
- você já soube o que saiu na mídia agora
- O que aconteceu ? - disse ela sussurrando, estavam no corredor onde havia mais duas portas, outras duas salas além do que ela estava usando. As pessoas não gostavam de barulho por ali.
- Ainda quero acreditar que é tudo mentira. Não consigo dizer, preciso te mostrar. - katy pegou o celular no bolso. Ela já podia imaginar do que se tratava, provavelmente a impressa tinha do erro no hospital e do termino do noivado de Christian e leila descoberto que ela e John "estavam juntos",
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o meu melhor erro(pausada )
RomansaRealmente ninguém sabe porque as coisas acontecem na nossas vidas,sabemos apenas que se aconteceu era para acontecer.Mais será que tinha mesmo? Você já se imaginou grávida de um filho que você não esperava e de um homem que você nunca viu na vida...