Cárcere Privado [ P A R A D A ]

Oitavo

- Leiam o aviso no final do capitulo -

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~ Nem todo mundo vai gostar de você. Então aprenda a não se importar. ~

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POV ANA

- Acorde vadia não tenho todo tempo do mundo - Diziam-me enquanto eu abria meus olhos e tentava me acostumar com a claridade - Vamos, levante-se  não tenho todo o tempo do mundo.

Levantei-me e então vi que era o brutamontes, eu não queria mais uma discussão. Nos odiamos, isso é fato, e tentar fugir ou responde-lhe só vai foder mais meu psicológico. Então eu só segui para fora da aeronave. Ao sair deparei-me com cinco carros, quatro deles eram do mesmo modelo e um em meio a eles reluzia, com toda a certeza, era uma Lamborghini.

Puta merda, o cara deve ser mesmo a porra de um traficante de orgãos.

- Fique ai, parada - Ouvi sua voz grave.

Eu apenas assenti e parei.

- Ué cadê a garota atrevida de ontem ? - Soltou uma risada, mas ao ver que eu não o responderia mudou de "divertido" para furioso - Olhe aqui - Disse-me prendendo minha mandíbula em sua mão - Responda-me quando eu lhe fizer uma pergunta, entendeu ?

Eu assenti e ele apertou mais ainda a mão quase me deixando sem ar.

- Entendeu ?

-Si.. Sim

- Sim o que ?

- Sim eu entendi

- Ótimo - Soltou-me - agora fique quieta.

Ele se afastou de mim enquanto seus seguranças traziam as outras garotas que eu havia visto em San Diego. Duas delas foram levadas para o primeiro carro, a outra, que suponho eu, seja a que transou com Joseph ontem, foi para o ultimo carro.

Um dos seguranças veio até mim e apontou para a Lamborghini. Eu saí de vagar, controlando a respiração e tentando me manter calma.

Calma, calma, muitas armas por perto não seja burra. Não saia correndo.

Me puseram ou melhor me empurraram dentro do carro e me trancaram lá dentro. Eu não ouvia nada e nem podia ver muita coisa. Alguns minutos se passaram e o brutamontes adentrou o carro no lado respectivo do motorista.

Seu perfume impregnou minhas narinas e foi como se algo me preenchesse. Sem o conhecer eu já o odiava mas eu não podia negar algo nele me estimava.

Fizemos um trajeto um pouco longo para duas pessoas que se odeiam. Passando por algumas placas descobri que estou em Napoli e uma lembrança me veio a mente.

O percurso da estrada levava ao interior da cidade, onde as casas eram mais afastadas umas das outras. Os jardins por qual passávamos eram deslumbrantes, as mansões todas divinas e brancas como as nuvens. Mas uma ao longe me chamou atenção, cor chumbo com detalhes pretos, não sei se foi por ser ninha cor preferida mas essa sim seria a casa dos meus sonhos. Meu coração acelerou mais ainda quando adentramos os portões dessa preciosidade.

- Me responda quando eu falar com você caralho - Disse o brutamontes virando o meu rosti para si com agressividade.

- Ah me desculpa, estava distraída que inferno.

- Olhe o jeito que fala comigo sua vadia - Gritou deferindo um tapa em meu rosto.

Senti o gosto do sangue em minha boca e então desisti de ter una conversa se quer com ele.