Poesia de um ninguém

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Sou um filho bastardo deste mundo?
Apenas uma existência!
Ouço o chorar de almas perdidas.
Eu choro!
Por dentro,
Só lamento
De ser esse âmago sem emoção.
Será que irei auferir
Destas intocáveis e maciças
Pétalas?

Jamais vislumbrastes o que vejo.
E, se exprimo-me,
Reputar-me louco!
Loucura seria descortinar diferente de todos?
Ou apenas despertar da realidade comum?
Loucos são vocês!
Pessoas normais
Que enxergam apenas
O que querem ver.

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