Capítulo // 4 //

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Luan - Desculpa eu não te vi ai - Falo tocando nela assustado com a quase queda que ela ia tomar.

Lua - Que nada, eu que não to bem e..- não consigo falar e choro.

Luan - Você ta bem? - pergunto ao perceber ela chorar.

Lua - Não, hoje faz cinco anos que o meu Namorado morreu doe muito - falo limpando as lagrimas oque não adianta.

Luan - É também são cinco anos que a minha Namorada se foi - Falo tentando segurar as lagrimas.

Lua - É muito ruim parece que a dor não vai embora nunca.

Luan - É realmente não é fácil - falo olhando pra baixo ate perceber que esta chovendo, eu não me importei de nada queria era um abraço nada mais nunca pensei que eu fosse chegar a pedir isso pra uma mulher ainda mais uma estranha.- POSSO TE DAR UM ABRAÇO?

Lua - Claro - Ele me abraça e eu sinto o cheiro do seu perfume aquele abraço parecia conhecido sabe, sei lá de outras vidas.

Luan - Meus sentimentos pelo seu namorado, creio que ele esta em um lugar melhor.

Lua - Eu também e a sua namorada deve estar te olhando de lá de cima ó - aponto pro céu - ela esta muito orgulhosa de você tenho certeza.

Fico olhando ela por um tempo e porque ela acha que estaria orgulhosa de mim? Se eu nunca faço nada de bom pra alguem ficar orgulhoso de mim.

Luan - Como assim orgulhosa?

Lua - Você é o cantor Luan Santana não é mesmo?

Luan - Sim, sou.

Lua - Então, você é um cara super talentoso te adimiro muito pela sua coragem seu amor pelas fãs te admiro muito e ela tambem tenho certeza que ela também - sorri.

Agora entendi e porque ela não me pediu um altografo ou algo do tipo, uma foto por exemplo quase todos que me vem na rua dão a louca.

Lua - Bom, ta chovendo preciso ir.

Luan - Tem pra onde ir? Você esta bem?

Não sei oque me deu pra perguntar, só que ela me fez sentir algo aqui sei lá, ela tem o jeito de Stella.

Lua - Tenho mas eu moro bem longe daqui moro em um sítio não vou pra lá agora, preciso beber algo.

Parece que eu já conhecia ela e sabia tudo oque ela iria fazer.

Luan - Beber algo tipo "Água, café?".

Ela ri da minha cara.

Lua - Vou beber uma vodka, pra esquecer tudo isso - passo a mao pelo cabelo e vou saindo.

Luan - Ei espera - corro até ela.

Lua - Oque foi?

Luan - Quem te disse que a bebida é a melhor solução pra essa dor ai? Só vai te fazer piorar.

Comigo penso " Luan quem é você pra dar exemplo?"

Lua - Serio? Já me falaram isso você acha que eu dou ouvidos?

Luan - Eu to falando pro seu bem. - falo olhando pra ela serio.

Lua - Você nem me conhece cara.

Luan - Mais eu me importo com as pessoas, ainda mais quando elas estão passando pela mesma fase que eu, eu sei é difícil mas você precisa de ajuda e não afogar suas magoas em um copo de vodka, eu também faço isso mas olha pra você, ta péssima precisa viver.

Não acredito que estou dando exemplo sendo que eu tô o mesmo lixo.

Lua - Ta, Tabom vou pra casa, deixa eu ir pegar o meu ônibus vou perde-lo se continuar esse papo ainda mais aqui nesse cemitério longe do ponto.

Luan - Deixa eu te levar ?

Lua - Que? Ta maluco? -

Luan - Só quero ajudar, ta chovendo muito e você vai andar muito ate o ponto.

Lua - Ta, pode ser - respiro fundo.

Lua - Agora vamos, a chuva ta forte - conduzi ela até o carro.

Lua - Obrigada - agradeço quando ele abre a porta do carro pra mim.

Luan Narrando:

Eu não sei oque estou fazendo não me reconheço eu ajudei ela e dei concelhos que nem eu mesmo segui eu faço tudo errado e sim eu bebo pra esquecer as magoas que a vida me trás, agora estou aqui levando - a pra casa.
Acontece que sei lá quando ela me disse que hoje faz cinco anos que o seu namorado morreu eu senti algo semelhante senti que eu e ela somos iguais foi algo bem estranho e diferente, eu nunca senti algo assim.
Acredito que foi algo fraco pequenos filmes na minha mente que se passaram sera que veio de outras vidas?

Lua - Obrigada - sorri fraco pra ele.

Luan - Por nada, olha se cuida ta?

Lua - Pode deixar, eu te digo o mesmo - fecho a porta do carro dele e entro.

Ele sai com o carro.

- Filha, eu já estava preoculpada - fui surpreendida com um abraço dela que parecia verdadeiro e quente parecia que ela nunca mais iria me soltar.

Lua - Mãe, isso doi muito eu não estou bem - Ali permaneci em seu abraço.

Entro no meu quarto por ordem da minha mãe que manda eu tomar um banho quente, eu a obedeço entro naquele chuveiro me lembrando de todos os momentos cada beijo, cada toque cada riso cada momento juntos me faz chorar ali misturando as lagrimas com a água que cai do chuveiro.

Sai dali me vestindo com um blusão do Rafael a preferida dele e abraçando outra peça de roupa sua.

Me pego ali olhando todas as minhas fotos que eu tenho com ele, todas aquelas fotos fofas cada momento registrado deixa lágrimas escorrerem sobre a minha face.

Pego um copo de vodka e viro, ai lembro do Luan que me deu tantos concelhos.

Quer saber? Que se foda tudo, é dor de mais pra mim.

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