Capítilo // 29 //

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Meu coração, bate ligeiramente apertado...Ligeiramente machucado.

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Lua Narrando:

Deixo. lua em casa e vou para o meu destino.

Compro uma garrafa e vodka e vou bebendo pelo caminho ate chegar em casa novamente.
Chego e tranco a porta jogando a chave do carro para o meu pai que esta arrumando as coisas para o casamento, a Bruna e a minha mãe estão vendo o vestido de noiva qe provavelmente Lua também foi, ótimo respiro aliviado e vou para o meu quarto e ignoro qualquer Tipo de comentário vindo do meu pai, subo todas as escadas que me causam um grande cansaço e me deixa bem suado.

Entrei no quarto que era meu e de Stella e tirei a minha calça onde tinha uma foto dela no meu bolso, caminho um pouco ate chegar ao banheiro ainda cambaleando e caindo sobre as paredes mais, consigo chegar ate la.

Tomo um banho bem quente e saio vestindo só uma calça, pra tirar um sono bom daqui a uma hora Terei que resolver algumas coisas.

Amarildo:

Amarildo - Lua, tudo certo?

Lua - Sim, já sei qual vestido eu quero, mais pra mim tanto faz, não é um casamento de verdade mesmo - pedi licença e fui para o meu quarto e no banheiro me tramquei tirando toda a minha roupa e entrando no chuveiro.Sinto as gotas d'água que caem do chuveiro rolarem pela a minha face, e é meio difícil perceber qual dessas gotas são lágrimas. Choro por coisas acumuladas e engolidas que vêm a tona quando tudo está cheio demais, choro por pessoas que machucam sem nem ao menos perceber, por pressão, e por não ter o extremo esforço reconhecido. Mas quero esquecer tudo isso, então fantasio e penso que essa vida poderia ser apenas um longo pesadelo, desejaria acordar em um mundo totalmente diferente, e respirar aliviada por tudo ter voltado ao seu perfeito normal, que nesse mundo não houvesse tristeza, nem dores indesejáveis, e que todos vivessem em plena harmonia. Uma sociedade sem sistemas, em que as pessoas fossem completamente livres, felizes, e amassem sem medo. - Até que acordo dessa ilusão, é tão ruim acordar, bem melhor é sonhar, ótimo é viver, mas como não se pode ter tudo, aceito as fantasias. - Abafo o som do choro para que ninguém o escute e me encham de perguntas cujas respostas não serão compreendidas. A minha cabeça dói, os meus olhos doem, a minha alma dói também. Sei que amanhã tudo passará, e essas palavras não serão mais por mim inteiramente compreendidas, é como diz uma das minhas frases "Quando os sentimentos passam, parecem estranhamente desconhecidos."

Bruna - Lua? - tento abrir a porta e ta trancada.

Ela não responde.

Bruna - Lua, você esta bem?

Lua - Sim Bru - Enchugo o meu rosto, mesmo sabendo que não da pra perceber que estava chorando.Sai do banho com uma toalha erolada no meu corpo e abri a porta Bruna quase vai, ela estava bem pertinho da porta Grudada mesmo.

Me jogo na cama de Lua.

Lua - Então, certeza que eu tenho que fazer isso?

Bruna - Se você quer ser feliz Lua, você tem que ser livre pra escolher quem quiser.

Lua - Bruna, obrigada ta eu não tenho pra onde ir, estou nas maos do seu irmão.

Bruna - Não ta não Eu sei que ele tirou a sua casa o seu cantinho, estou disposta a comprar um lugar pra você.

Lua - Olha - Sento ao lado dela na cama - Obrigada mesmo viu? De verdade, é que eu não vou aceitar eu não posso.

Bruna - Porque não pode?

Lua - Eu tenho um contrato de um ano Bruna, não posso fugir assim.

Bruna - Ou você esta apaixonada pelo Luan - Arquei a minha sobrancelha esquerda e olhei pra ela firme.

Não claro que não.
Me levanto da cama rápido.

Lua - Ta louca? não é isso, nunca que iria me apaixonar pelo Luan - começo a ficar vermelha.

Droga.

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