Alec estava deitado em sua cama. Ele havia acordado cedo, seus olhos ainda coçavam e pediam para que ele fosse dormir, porém seu alarme estava perto de tocar e ele queria poder ficar acordado aqueles minutos. Ele estava olhando para Magnus. Ele estava deitado com o seu corpo virado na direção de Alec e seus olhos fechados enquanto ele respirava tranquilamente. Alec suspirou, ele era totalmente lindo. Nada no mundo atraiu Alec da mesma forma que aquele homem fazia.
Ele olhava para Magnus atrás de uma explicação. Qualquer coisa que lhe dissesse porque ele tinha se atraído tanto por ele. Qualquer sinal de que aquilo poderia ser o que fez Alec cair aos seus pés. Porém, ele olhava para Magnus e conseguia encontrar milhões de motivos e esses milhões motivos pareciam fazer Alec querer se jogar contra Magnus. Poderia ser seus olhos puxados, mas por que exatamente os de Magnus? Poderia ser os seus lábios finos, mas por que os de Magnus? De qualquer maneira, Alec não tinha a mínima ideia de porque, tão de repente, ele estava atraído por Magnus.
Magnus mexeu-se na cama, Alec fechou os olhos e fingiu estar dormindo. Ele ouviu Magnus respirar fundo, como se estivesse acordando e em seguida, Alec não ouviu mais nada. Ele não soube contar quanto tempo ficou fingindo dormir mas quando ele perdeu a paciência ele abriu seus olhos lentamente e fingindo estar acordando. Quando seus olhos olharam para Magnus, para ver o que ele estava fazendo, ele viu os próprios olhos de Magnus presos nele. Ele sentiu sua bochecha ficar mais quente vendo que Magnus ficou aquele tempo todo olhando para si e fingiu olhar para outro lado. Magnus riu baixo e foi silenciosamente até o banheiro.
Alec suspirou. Ele não nunca havia sentindo-se tímido antes e agora a cada minuto de seu dia ficava tímido por causa de algo que Magnus dizia, ou fazia. Era um sentimento horrível mas ao mesmo tempo fazia Alec sorrir. Era algo bom também.
Alec levantou e arrumou sua mochila enquanto esperava Magnus sair do banheiro, ele colocou suas pantufas e sentou em sua cama. Ele passou a mão pelos seus cabelos e tentou arruma-los, o que os fez ficarem apenas mais bagunçados. Alec fechou seus olhos e coçou um deles com a mão e quando os abriu novamente viu Magnus parado na porta do banheiro, lhe olhando com um sorriso no rosto.
- O que foi? - Alec perguntou direto.
- Você fica adorável assim. - Magnus disse simplesmente e Alec sentiu suas bochechas corarem instantemente. Ele sorriu tímido.
- Não vejo como isso é possível. - Alec disse dando de ombros. Magnus sorriu e Alec lhe olhou por alguns incontáveis segundos, seu sorriso fazia todo seu rosto brilhar e Alec sentiu as malditas borboletas no estômago.
- É totalmente possível. - Magnus disse. - Seus olhos, seus cabelos, você sentadinho assim... É bem adorável. - Magnus disse e Alec achou que não poderia ficar mais vermelho. Seu coração acelerou e a voz de Magnus soou novamente em seus ouvidos em uma risada calma que deixou Alec apenas mais atraído. - E você ficando corado também é fofo.
- Se você diz... - Alec falou. Magnus sorriu. Alec levantou e foi até o banheiro. Ele suspirou alto e tomou um banho rápido e logo após fez suas higienes e quando saiu do quarto, não havia ninguém ali.
Alec desceu as escadas com um sorriso no rosto. Seu pai estava em uma ponta da mesa, sua mãe em outra, Isabelle estava sentada de frente a Jace e ao lado de Magnus. Alec revirou os olhos, ela estava justamente onde Alec queria sentar.
No entanto, Alec sorriu quando Isabelle saiu de sua cadeira e foi até o armário pegar uma xícara, Alec praticamente correu e sentou no lugar onde ela estava, Robert lhe olhou confuso. Alec viu Jace rir baixo e Magnus sorrir divertido. Alec ficou vermelho ao ver Magnus lhe olhando com um sorriso no rosto e quando Isabelle virou para trás com sua xícara em mãos, ela apenas revirou os olhos e sentou ao lado de Jace.
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Talk Me Down (malec shortfic)
FanfictionAlec não queria ser o filho certinho de Robert, ele não queria ser dono da Igreja. Alec não queria continuar resistindo a Magnus, ele também não queria continuar negando o que sentia. Porém, o que ele poderia fazer? Tudo que conseguia fazer era fugi...