Já havia se passado uma semana depois da festa do pijama que eu e Bridgit tínhamos feito, eu não cheguei mais ver Dylan pela delegacia enquanto eu e Andrew estávamos investigando o caso, não chegamos a descobrir muita coisa, somente o que já sabíamos e que o tal cara que havia tentado me matar era um dos assassinos de aluguel da máfia. Eles não tentaram mais nada comigo, e Andrew colocou um carro da polícia para me vigiar a todo momento, por isso tive que me mudar para uma casa de proteção a testemunha, por mais que eu dissesse que eu estava bem no hotel, e que eu sabia me proteger sozinha.
Andrew achava que o único jeito de a máfia estar atrás da minha cabeça, era por alguma dívida ou contrato, assim dizendo, ou alguém perto de mim fez algum acordo com a máfia e agora estavam atrás de mim para o pagamento dessa dívida, ou alguém tinha feito um contrato para me matar. Por mais que parecesse bem convincente essas alternativas, eu ainda achava que a culpa era de algum ex caso que eu tinha resolvido e agora estavam atrás de mim por causa disso.
- Acho que já deu por hoje Sophia, vamos comer alguma coisa, já é quase 14hs - Eu e Andrew havíamos passado a madrugada toda revisando todos os meus antigos casos, mas nenhum deles tinha algum tipo de envolvimento.
- Vamos, estou morrendo de fome - no mesmo momento sinto a minha barriga roncar, o que faz Andrew rir.
Fomos a um pequeno restaurante no centro da cidade, era pequena mas bem aconchegante, e com uma comida divina, devia ser proibida de ser vendida de tão boa que era. Andrew inventou de pagar o nosso almoço, mas fui mais rápida e paguei a conta e deixei uma pequena gorjeta para o gentil garçom.
- Então, qual é o tipo de implicância que você é o meu primo tem? - nós andávamos pela calçada de Vancouver, estava nevando, mas não tanto para interromper o trânsito de Vancouver.
- A implicância e que ele é insuportável e nem quando eu estava debilitada após ser atropelada ele me deixou em paz, e ainda mais, ele só me irrita - Andrew solta uma risada e para no meio da calçada se virou para mim e sorriu
- Posso te dizer que ele nunca foi assim… ao contrário ele é sempre gentil com todo mundo e super profissional em seu trabalho, na infância ele sempre era o queridinho da mamãe, sempre ajudava a minha tia nas tarefas de casa e estava sempre protegendo a irmã, você deve ser muito especial, por que ele só é assim tão relaxado com você… algo mudou nele - as palavras de Andrew me fazem ficar pensativa e ele percebe, ele volta a andar e eu ando em passos lentos ao seu lado
- É você e Bridgit? Ela pode não ter percebido, mas eu sei que você está apaixonado por ela - percebi que ele ficou corado e ele olhou para o chão possivelmente envergonhado, ele mordeu o lábio e voltou os seus olhos para a rua movimentada de Vancouver.
- Está tão na cara assim? - concordo com a cabeça e ele fica ainda mais vermelho do que já estava - ela sabe? Quer dizer… ela desconfia que talvez eu esteja…
- Não, mas eu sei que você gosta dela, e tenho certeza absoluta que ela também gosta de você, só pelo jeito que ela ficou com ciúmes da sua secretária… falando nela, a demite, ela não presta, mas voltando para Bridgit, e percebi principalmente pelo jeito que ela ficou feliz em ver você - ele sorriu e parecia realmente feliz em saber sobre os sentimentos de Bridgit - vocês se conhecem a anos, não sei porque você ainda não a pediu em namoro
- É complicado, eu não sabia os sentimentos dela, e se ela me desse um pé na bunda? E se acabasse dando errado e nunca mais querer me ver? Eu não sou nada sem aquela loirinha Sophia - ele suspira, eu o paro no meio da calçada ficando de frente para ele
- Não se preocupe com isso, apenas se arrisque, tenho certeza que vocês seriam muito felizes juntos, ela ama você, e depois dessa conversa, eu tenho certeza que você ama ela também - Andrew sorriu e me abraçou.
Em um momento rápido apenas ouvi um barulho de tiro e Andrew me puxando, eu e Andrew caímos no chão e então pude ver a cena melhor, um atirador estava atrás da gente, e estava dessa vez recarregado a arma rapidamente para atirar em nós novamente. Puxei Andrew e rolamos para o lado, ouvindo mais um tiro, senti uma ardência no meu braço, e a bala tinha me atingido de raspão.
Eu e Andrew levantamos correndo e fomos para atrás de um carro, as pessoas que estavam na rua entraram dentro das lojas após o primeiro tiro.
- Sophia você está machucada - Andrew olha aterrorizado para o meu braço que sangrava, apenas soltei um “vou ficar bem”, peguei minha arma no cós da calça e mirei para o atirador que atirava contra o carro.
Eu e Andrew atirava contra o homem mascarado, até um carro em alta velocidade parar em frente ao atirador e o homem entrar no carro saindo depressa
- Precisamos ir atrás deles - gritei, corremos até o nosso carro do outro lado da rua e Andrew pisou firme no acelerador. Dobramos a rua em que o carro havia passado e seguimos, peguei o meu celular e liguei para a Central da polícia - Preciso de reforços, um homem de 1,76, branco, cabelos claros, atirou contra nós, estamos o seguindo agora na E 1st Avenida, ele está fugindo em um Ford Mustang, placa EVRX402
- Reforços a caminho - o carro continua a correr e os homens ainda correm em nossa frente, estamos na cola deles - os fugitivos estão indo em direção a Norte Vancouver, delegada López
- Merda - Andrew acelera ainda mais, e faz uma curva para entrar na rodovia, o mustang corta caminho no meio dos carros o que dificulta o nosso trabalho - Acelera, não podemos perder eles - Andrew acelera e desviado dos carros, ainda temos o fugitivo na nossa vista
- Os policiais perderam os fugitivos de vista Delegada López
- Nós ainda não - Andrew grita, e consegue colar o nosso carro com o dos fugitivos, o homem na qual tinha atirado em mim, coloca a cabeça para fora da janela, e mira a arma em nossa direção, os disparos começam e eu também começo a atirar no carro. O homem sorri para mim, ele mira a arma e atira nos pneus do nosso carro, fazendo ele sair da fora da pista, por pouco não capotamos o carro, mas ele para fora da estrada, enquanto os fugitivos fogem.
Os carros da polícia passam correndo pela gente, e dois carros param para nós ajudar, eu saí do carro furiosa, enquanto Andrew atrás de mim, fazia algumas ligações para a Central para saber mais sobre a perseguição aos atiradores.
- Você precisa ir para um hospital Delegada López - um dos policiais fala para mim, mas discordo com a cabeça e apenas respondo que estou bem.
- Parece que a polícia os perdeu de vista, mas sabemos como eles se parecem, claro, eles irão se livrar do carro, a máfia e esperta demais para deixar alguma pista da onde eles estão - Andrew suspirou mexendo em seus cabelos após me falar de que eles tinham fugido. Chutei o pneu do carro com força, colocando toda a minha raiva naquele pneu - vamos, depois resolvemos isso, agora você precisa de um curativo nesse braço
- É você na sua testa, está saindo um pouco de sangue - ele coloca a mão na testa e sente o sangue, no momento em que o carro saiu da pista ele bateu a cabeça no volante e agora tinha um pequeno corte em sua testa.
- Vamos lá Delegada - ele me abraçou de lado e entramos em um dos carros da polícia em direção a minha casa… ou pelo menos eu achava que era em direção a minha casa
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Meu Querido Babaca
RomansaSophia López uma delegada alemã decide passar as suas férias no Canadá após dois anos de trabalho duro. Após um acidente, Sophia acaba ganhando sentimentos pelo seu médico gostosão, como a sua amiga o chama. Mas o que ela não esperava e que os segre...