Gabrielle era esperta, fingia o desinteresse quando interesse era o que ela mais tinha. Elle é sútil, delicadeza e sedução envoltos em uma garota de 16 anos.
Elle es belle.Estranho pensar em minha relação com Gabrielle, poderia se resumir em atração física ou "algo a mais" ? No momento minha mente estava infestada pelas possibilidades do que estava por vir...
Me arrumei, na garagem peguei a bike, fiquei surpreso por ela não estar enferrujada em decorrência dos passeios na praia das férias passadas.
35 minutos depois, logo após as diversas voltas no calçadão, que serviram muito bem para varias reflexões nem um pouco produtivas. Eu estava em frente do portão de Gabrielle. Pensei em tocar a campainha mas logo vi ou ouvi aquela voz doce berrando pela janela do andar superior, era semelhante ao grito de um ogro. Podemos encarar aquele momento como algo atípico. O grito dizia para eu entrar e que o portão estava aberto, berrei de volta dizendo que não, e em mais ou menos 2 minutos ela estava com a chave a destrancar a fechadura da entrada.
"não pensei que fosse ser pontual, no último verão você sempre me deixava a esperar na praia, me sentia a própria Ariel." Disse Gabrielle enquanto me puxava pela mão para o andar de cima e posteriormente seu quarto.
"Talvez eu tenha mudado um pouco" respondi
Ao final da frase eu já estava sentado a borda da cama de casal, era uma cama macia, tive vontade de deitar. Elle estava ao fundo, bem próxima, mas nem tanto, fazia movimentos com os pés na tentativa de desvirar o chinelo que havia jogado dos graciosos pés ao entrar no quarto. Disfarcei o riso, mas não consegui guardar para mim mesmo.
"Do que está rindo ?" Disse ela enquanto se aproximava de mim
Com um tom risonho respondi: "desses seus pés de pato"
Elle se resumia em Uma miragem bem sólida e palpável.
"Ah é ?" Sussurrou enquanto se sentava delicadamente em meu colo.
⁃ prefiro muito mais seus vestidos à aqueles shorts jeans.
⁃ Talvez por machucarem isso aqui ? Sorte sua de eu estar com um hoje.
A mão dela estava a apertar meu instrumento, tudo que nos separava naquele momento era meu calção.
Em um beijo Elle me inclinou gentilmente em sua cama, sinto já em êxtase ela descer ao meu pescoço.
"acho que isso vai deixar marcas" Comentei
" essa é a intenção"respondeu ela
Depois de alguns chupões possivelmente bem sucedidos, ela decide descer um pouco mais. A essa altura meu calção já estava saindo por conta própria, mas com uma leve ajuda ele foi parar aos meus pés. Eu me sentia... Eu estava dominado (ou domado, não conseguia decidir qual, seriam essas duas palavras sinônimos ?) Meu órgão estava em sua boca, aqueles doces lábios que alguns segundos antes estavam em contato com os meus, um minuto depois ela retorna a minha boca, deveria eu sentir nojo ? Não de meu próprio corpo, não sou grego mas me daria muito bem na Grécia antiga. Decidi tomar uma atitude, e em um giro eu estava por cima, minha vez de descer. O que uma língua bem treinada não faz, Gabrielle se contorcia, e tudo indicava que de prazer. Mas como ganância é uma das virtudes humanas, ela queria mais, e isso eu tinha a oferecer. Com uma simples troca de olhares entendi o que ela queria. In Natura estávamos, in Natura eu iria, estávamos no conto de Adão e Eva, mas não passávamos de meros coadjuvantes, as lagartas do fruto não tão proibido assim e consequentemente não muito desejado. O movimento estava firme, o 1° orgasmo de Elle me invejava, enquanto isso o meu ainda estava bem longe. Mais e mais, aonde chegaríamos ? Ao clímax assim espero. Entre urros e gemidos era anunciado o 2° orgasmo de Gabrielle e o meu primeiro e único daquele momento, havia servido como um anúncio do início da tarde.
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Delírios de uma mente adolescente
Teen FictionHugo é um garoto comum, embora pense diferente dos outros, essa é a história da fase mais profunda dele, em meio a crises existenciais, descobertas, e diversas epifanias nem sempre tão luminosas. "Profundo e Brilhante. Desperta a curiosidade do leit...