desculpe-me ser areia, que escorre pela suas mãos e se espalha junto com outros grãos.
desculpe-me ser a chuva, que molha o teu rosto - agora gelado - que de expressão confusa está.
desculpe-me não ser como o concreto em que pisamos todo dia, que é forte e se mantém firme ali.
desculpe-me não conseguir controlar minha vontade de te abraçar.
desculpe-me por apenas sentir tudo isso por você.
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Poetryuma coletânea daquilo que ouso chamar de poemas, mais alguns textos que escrevi em um período caótico da minha vida. "parece que o tempo todo a gente nem percebeu, que aqui não dava pé não."