um poema qualquer, de qualquer um

164 10 5
                                    

lágrimas escorrem em meio à água do chuveiro, que cai em minha pele, deixando meu corpo aquecido
gritos contínuos, sem ninguém para me salvar
eu me afogo com as lágrimas que se recusam a parar
a calmaria não chegou e está longe de chegar
eu não consigo mais esperar
tudo está cinza e tudo sempre foi cinza
nada faz mais sentido
e nunca teve de fazer

escrita de um poema mal compreendido, sem saber o real motivo dele existir.

           — de um alguém qualquer
pra qualquer um.


.txtOnde histórias criam vida. Descubra agora