No dia seguinte fui às aulas normalmente e tentei parecer o mais normal possível apesar de ter passado o dia a ter fugir do João, mas como somos da mesma turma não foi fácil.
Sempre que acabava uma aula ele tentava falar comigo, mas antes que ele chega-se perto de mim, eu inventava uma desculpa para as minhas colegas e ia embora.
Felizmente ninguém se apercebeu.
No final da tarde a equipa de basquetebol não teve treinos por isso o Mateus veio há minha espera à porta da sala.
Nós fomos dar uma volta, depois lancha-mos num café que têm uns bolos delicioso que eu adoro, mas os que eu mais gosto são os de morango.
Não sei se já disse, mas eu adoro morango.
Depois de comermos o Mateus levou-me a casa nós fomos calados o caminho todo até chegarmos a minha casa.
Ele despediu-se de mim dando-me um beijo na cara e depois foi-se embora.
Quando entrei em casa fui para o meu quarto e depois sentei-me na minha secretária e comecei a fazer os trabalhos de casa.
Pouco depois de acabar os trabalhos de casa a minha irmã entra no meu quarto.
– Já não se bate à porta? – perguntei.
– Eu vim avisar que o jantar está pronto. – disse-me ela ignorando a minha pergunta e depois saiu do meu quarto.
Então eu levantei-me da secretária e fui para a cozinha.
Ajudei a minha mãe a por a mesa e depois sentei-me no meu lugar.
– Hoje o João não vem jantar? – perguntou-me a minha mãe enquanto servi-a o jantar.
– Acho que não, ele também têm a sua vida não pode estar sempre a vir cá. – respondi sem desviar os olhos da mesa.
Na verdade o João vinha quase sempre jantar cá a casa e a minha mãe adorava a companhia dele.
Ela diz que ele é um rapaz simpático e meigo e por isso adora conversa com ele.
Nisto alguém toca à campainha fazendo-me despertar dos meus pensamentos.
A minha mãe levantou-se da mesa e foi abrir a porta e qual não é a minha surpresa quando ela entra na cozinha acompanhada pelo João.
– Boa noite. – disse o João.
Então a minha mãe foi ao armário buscar mais um prato e um copo e depois tirou de uma gaveta um garfo e uma faca.
Então o João sentou-se na cadeira há minha frente onde a minha mãe tinha posto o prato, o copo e os talheres.
Eu estava com medo que o João conta-se para a minha mãe alguma coisa sobre a nossa discussão, mas ele falava animadamente com a minha mãe e com a minha irmã sem sequer tocar no assunto.
Eu fiquei calada o jantar todo, porque não tinha nada para dizer.
Quando acabamos de jantar eu ofereci-me para lavar a loiça e o João ofereceu-se para me ajudar e eu como não queria que a minha mãe estranha-se não pude recusar a sua ajuda.
Então a minha mãe e a minha irmã saíram da cozinha deixando-me sozinha com o João.
Apesar de a Fanny ter ficado eu estava tão distraída que nem me apercebi, porque eu sabia que o motivo do João se ter oferecido para me ajudar era porque ele queria falar comigo sobre o que aconteceu.
Nós lavamos a loiça sem dizer uma palavra e quando acabamos eu comecei a andar até à porta da cozinha, porque o que eu queria era sair dali o mais depressa possível, mas antes que passa-se pela porta sinto algo a agarrar-me o braço e quando me viro vi que o João estava a agarrar-me o braço impedindo-me de sair dali.
– Joana, nós precisamos de falar. – disse-me o João sem me larga o braço.
– Nós não temos nada para falar. – disse-lhe soltando-me da sua mão com um movimento busco.
– Claro que temos, naquela noite nós estamos bêbados, ninguém tem culpa do que aconteceu, mas parece que tu me culpas. – disse-me o João.
– Eu não... – disse.
– Tu és uma amiga muito importante para mim, eu não quero perder a tua amizade por causa de uma noite. – continuo o João interrompendo-me.
Ele tem razão é uma estupidez eu estar chateada com ele por causa de uma noite em que estávamos bêbados e que mal me lembro.
– Tem razão. – disse-lhe.
– Asseio? – perguntou o João um pouco surpreso.
– Sim, na verdade nós estávamos bêbados e não sabíamos bem o que estavamos a fazer por isso vamos esquecer o que aconteceu naquela noite e voltar a ser amigos e não voltamos a falar sobre aquela noite e ninguém pode saber. – disse-lhe eu mostrando-lhe a minha sinceridade.
O João ficou a olhar-me durante alguns minutos como se quisesse assimilar tudo o que eu acabei de lhe dizer.
– Está bem. – disse por fim o João.
Então nós apertamos as mãos e depois ele foi-se embora e eu fui tomar banho na casa de banho de banho do meu quarto.
Quando acabei de tomar banho eu vesti a minha camisa de dormir de seda e depois deitei-me na minha cama.
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Just Friends?
RomanceUm dia uma rapariga de 17 chamada Joana que acorda despida ao lado do melhor amigo de infância, João. Eles "involuntariamente" fizeram sexo enquanto estavam bêbados e concordaram mater a calma e não contar para ninguém já que ambos namoram. Joana e...