Capítulo 10

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Então eu levantei-me da cama e peguei o computador e sentei-me na cama com ele no colo.

- "Eu disse que estava tudo normal, mas na verdade não está. Ele me perguntou se posso pensar nele mais do que como amigo. O que devia fazer?" – escrevi.

Desconhecido: Talvez tu já gostes dele?

- "Estou preso ao facto de que ainda amo meu namorado e que ele só pode ser um amigo." – escrevi.

Desconhecido: O teu namorado pode estar a trair-te.

Desconhecido: Ele não merece o teu amor, tu mereces ser feliz.

Então eu desliguei o computador e levantei-me para o por de cima da secretaria e depois dei-te na cama à espera do sono chegar o que não demorou muito.

Comecei a sentir as minhas pálpebras pesadas e comecei a fechar os olhos lentamente até que adormeci.

No dia depois das aulas o Mateus convidou-me para sair.

Nós fomos lanchar a um café depois fomos dar uma volta e por volta das oito horas fomos ver um filme que durou mais ou menos uma hora e meia, depois o Mateus me levou até à sua casa.

Eu estava um pouco receosa até que ele me disse que não havia ninguém em casa e eu acabei por ir com ele.

Quando cheguei a casa do Mateus ele me levou para o seu quarto e nós sentamo-nos na cama dele a conversar.

Então o Mateus aproximou-se lentamente de mim e começou a beijar-me.

Depois a sua boca foi descendo pelo meu pescoço, depois começou a por as mãos de baixo da minha camisola e eu deixei, mas depois vi uma coisa na parede que chamou a minha atenção.

Era uma foto dele com a Sara, ela estava a dar-lhe um beijo na cara e os dois pareciam muito íntimos.

Então eu segurei as mãos do Mateus e as tirei de dentro da minha camisola.

- Por que não? – perguntou-me o Mateus.

- É melhor eu ir embora. – disse levantando-me da sua cama e depois fui para casa.

Quando cheguei a casa subi para o meu quarto e deitei-me na cama.

- O que é que aconteceu? - - perguntou a Fany entrando no meu quarto.

Então eu sentei-me na cama e fiz sinal para a Fany subir e ela assim fez.

Então eu contei à Fany o que tinha acontecido, porque precisava de desabafar com alguém e ninguém melhor do que a Fany para me ouvir.

- Então foi isso que acontecei. – disse a Fany depois de me ouvir atentamente.

- Sim, na verdade não sei explicar, mas senti que não me devia entregar a ele e a foto só ajudou. – disse à Fany.

- Entendo. – disse a Fany.

- Obrigado por me ouvires, agora é melhor irmos dormir que já é tarde. – disse-lhe.

Então eu voltei a deitar-me e dormi mesmo com a roupa vestida, porque estava que preguiça de vestir a camisa-de-dormir.

Na manhã seguinte quando acordei tomei um banho, depois vesti-me e depois foi até à cozinha.

Eu bebi um copo de leite com chocolate peguei numa torra e fui andando para a escola.

No intervalo o Mateus veio há minha espera à porta da sala para falar-mos o que me surpreendeu, mas acabei por ir com ele.

Eu ainda senti os olhar do João nas minhas costas, mas ignorei e acabei por sair da sala com o Mateus.

Nós fomos para uma sala na sona sul da escola onde não costuma haver aulas e que era pouco frequentada.

- O que querias falar comigo? – perguntei ao Mateus quando entramos na sala.

- Eu queria-me desculpar, eu não devia ter tentado fazer aquilo contigo. – disse o Mateus.

- Pois não. – concordei.

- Eu estou realmente arrependido, eu não voltarei a fazer nada que tu não queiras. – disse o Mateus.

- Está bem. – disse.

- Então estou desculpado? – perguntou-me o Mateus.

- Sim, mas com uma condição. – disse-lhe.

- Condição? – perguntou o Mateus.

- Sim, tu vais ter de respeitar o meu espaço. – disse-lhe.

- Tudo bem. – concordou o Mateus dando-me um abraço.

Eu não sei se fiz bem em perdoa-lo, mas ele realmente parecia arrependido.

Então quando nós saímos da sala a campainha tocou e nós fomos para as aulas.

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