Capítulo 11

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Já se passaram algumas semanas desde que o Mateus se desculpou e agora não sei o que aconteceu ele vem em todos os intervalos há minha espera à porta da sala e passamos o intervalo juntos com os nossos amigos.

Ele parece mais carinhoso e começou a passar mais tempo comigo, também me dá presentes e faz de tudo para me agradar, mas sinto com se ele se estivesse esforçado e no amor as coisas deviam de ser feitas de coração sem precisar de se esforçar para não falar nas mensagens suspeitas que ele recebe às vezes nos intervalos ou quando saímos juntos e ele esquecesse-se que estou ali e fica agarrado ao telefone a trocar mensagens como se o seu corpo estivesse ali, mas a sua mente estivesse-se noutro lugar.

Hoje é sábado e estou deitada na cama sem fazer nada por isso resolvi ligar para o Mateus para saber se queria fazer qualquer coisa, mas ele disse-me que tinha de ir ajudar a mãe com umas coisas e senti que ele me estava a menti até porque antes de o Mateus desligar ia jurar que ouvi a voz da Sara.

Então apossei o telefone na mesa-de-cabeceira e voltei-me a deitar na casa e acabei por adormecer.

Acordei por volta das sete e meia com o telefone a tocar.

Eu peguei no telefone meio sonolenta e atendi sem ver quem era.

- Alô? – disse.

- Olá Joana, eu estou a ligar-te para te convidar para vires ver um filme cá em casa esta noite. – disse a voz do outro lado do telefone que me era bastante familiar.

Então eu olhei para o telefone e vi que era o João.

- Está noite? – perguntei voltado a encostar o telefone na orelha.

- Sim, para recordar os bons velhos tempos. – disse o João.

- Tudo bem. – respondi.

- Ok, estou à tua espera às nove e meia. – disse-me o João.

- Ok. – disse desligando o telefone.

Na verdade quando eu e o João eramos mais novos passávamos a vida na casa um do outro a ver filmes.

Por exemplo: Num dia víamos um filme na minha casa no outro víamos um filme na casa dele e também escolhíamos o filme à vez por isso acho que pode ser divertido recordar os velhos tempos.

Então depois do jantar tomei um banho, depois vesti uma roupa casual e calcei uns ténis, depois peguei um casaco de ganga e sai de casa indo em direção à casa do João.

Quando cheguei a casa do João toquei à campainha e ao fim de uns minutos ele abriu a porta.

Nós fomos para o quarto dele e sentamo-nos na cama a ver o filme na televisão que ficava em cima da comoda à frente da cama.

O João também trouxe pipocas para comermos enquanto víamos o filme.

Depois quando o filme acabou nós começamos a falar sobre a nossa infância já que crescemos praticamente juntos.

Na verdade eu conheci o João quando tinha 5 anos eu estava a brinca sozinha quando o João apareceu e perguntou se podia brincar comigo, desde aquele dia nós tornamos grandes amigos.

- Como é que está o Mateus? – perguntou-me o João despertando-me dos meus pensamentos.

- Está bem. – respondi.

Nós ficamos calados durante algum tempo como se fossemos dois estranhos que não sabiam o que dizer.

- Joana, eu gosto de ti. – disse-me o João olhando nos meus olhos e quebrando o silêncio.

- Eu... – disse, mas não consegui dizer mais nada.

- Eu sei que tu e o Mateus estão bem, mas eu preciso de te dizer tudo que eu sinto. – continuou o João sem desviar os seus olhos dos meus.

Eu fique calada só a espera que o João continua-se.

- Eu não consigo mais aguentar ver o Mateus te tocar, mas eu sei que não tenho nenhum direito sobre ti para o impedir e é isso que mais me dói. – disse o João desviando o rosto.

Então num reflexo eu pus a minha mão na cara o João virando-a lentamente para mim fazendo com que o João olha-se nós meu olhos.

Então eu fui-me aproximando dele devagarinho até que nossos lábios se tocaram.

No início o João ficou um pouco surpreso, mas depois correspondeu ao beijo.

Depois de alguns minutos nós paramos o beijo por falta de ar e eu fui afastando-me devagarinho.

Então nós ficamos parados durante alguns minutos a olhar nos olhos um do outro sem dizer uma palavra até que o João saltou para cima de mim eu cheguei-me para traz deitando-me na cama dele.

Então ele começou a beijar-me com desejo e depois nós começamos a tirar a roupa um do outro.

Então ele fui descendo a sua boca pelo meu pescoço e depois foi continuou a descer pela minha barriga deixando pequenos chupões.

Depois ele entrou em mim e começou a dar pequenas estocadas, mas depois foi acelerando.

Eu não sei se o que nós estávamos a fazer era o certo, mas a verdade é que naquele momento eu não conseguia pensar no que era certo e errado.

Depois de algum tempo ele sai de dentro de mim e deitou-se ao meu lado.

Nós estávamos suados e cansados, por isso não demorou muito até nós adormecermos.

Espero que vocês tenham gostado do capítulo.

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