Desde que eu e o João começamos a namorar fazem algumas semanas e há alguns dias o convidei para vir jantar cá a casa para o apresentar oficialmente há minha mãe como meu namorado, e enquanto jantávamos ela não pode deixar de comentar que sempre sobe que a nossa amizade ia virar outra coisa.
Agora eu estou a caminhar pela rua com a Fany como faço quase todos os Domingos ao final da tarde.
Eu estava a passar por uma rua pouco movimentado quando sinto passos a aproximar-se devagar do sítio onde eu estava.
Então eu me virei e vi dois homens com um sorriso maldoso no rosto e eu instantaneamente recue até ficar encurralada por uma parede que estava atrás de mim.
Então os homens me encurralaram e depois afastaram-se deixando-me ver uma pessoa atrás deles que eu não tinha visto até agora e eu não quis acreditar em quem era.
Essa pessoa era o Mateus que estava com um sorriso e foi aproximando-se de mim a Fany começou a ladrar ferozmente para ele.
- Sai daqui rafeiro inútil. – disse o Mateus dando um pontapé na Fany e depois continuou a aproximar-se de mim e depois passo a mão no meu rosto eu tentei afasta-lo, mas não consegui.
- Porque é que estás a fazer isto? – perguntei-lhe.
- Sabes as coisas podiam ter sido diferente se tu me tivesses deixado levar-te para a cama e eu não precisaria de recorrer a violência. – disse-me o Mateus começado a passar a mão no meu pescoço.
- Seu... – disse-lhe levantado a mão para lhe dar um estalo, mas ele a segurou.
Nisto os homens que estavam a olhar para trás para controlar as poucas pessoas que passavam ficaram com uma expressão de medo no rosto.
- O que aconteceu? – perguntou o Mateus vendo a expressão de medo no rosto dos homens.
Eles não lhe responderam, limitar-se a apontar para trás.
Então o Mateus virou-se e viu um enorme e lindo leão e quando ele rugiu o Mateus e os dois homens abalar a correr e eu deixei-me deslizar pela parede até aterrar no chão.
- Obrigada, Fany. – agradeci olhado para o leão.
- Não precisas de agradecer, mas estás bem? – perguntou-me a Fany voltado a transformar-se de novo numa cadelinha.
- Sim, graças a ti. – respondi-lhe.
Eu esqueci-me de dizer, mas para além de a Fany conseguir falar ela também tinha outros poderes e um era transformar-se num magnífico leão.
Eu desperto dos meus pensamentos quando sinto alguém a olhar-me então eu olhar para o outro lado da rua e vi o João que me olhava incrédulo que só pela cara dava para perceber que ele tinha visto tudo.
Eu pensei que ele se fosse embora, mas em vezes disso ele olho para os dois lados da rua e depois veio andando na minha direção.
- Tu estás bem? – perguntou-me quando chegou ao pé de mim e me estendendo a mão para me ajudar a levantar.
- Sim. – respondi levantando-se sem segurar a sua mão.
Na verdade eu não sabia o que dizer nem o que fazer não é todos os dias em que as pessoas veem um leão se transformar numa cadelinha e mesmo assim o João está normal se como o que viu fosse a coisa mais normal do mundo.
- Tu visto tudo? – perguntei-lhe.
- Sim. – respondeu-me.
- Eu posso explicar. – disse-lhe.
- Tudo bem, se não te sentires preparada tudo bem. – disse-me o João.
Então eu trocei um olhar com a Fany sem saber o que dizer.
- Não, eu preciso de te explicar, mas não aqui. – disse-lhe vendo algumas pessoas a passar.
Tudo bem que aquela rua era quase deserta, mas ainda assim havia sempre uma ou outra a passar.
- Tudo bem, vamos falar no meu apartamento e podes trazer a Fany. – disse-me o João começado a caminhar até ao seu apartamento que não ficava muito longe do sítio de onde estávamos.
Então quando chegamos ao seu apartamento eu contei-lhe tudo sobre a Fany e ele ouviu-me atentamente e no final ele disse guardaria o segredo da Fany e depois deu-me um beijo.
Depois ele disse que precisava de sair, porque a mãe dele estava à sua espera para jantar e então eu e a Fany nos despedimos dele e fomos embora para minha casa.
Quando cheguei a casa tomei um banho peguei no computador e deitei-me na cama.
- "Desculpem não ter postado mais sedo, mas tenho estado ocupada e por isso estou aqui para vos por a par dos últimos acontecimento." – escrevi.
Depois fiz uma pausa quando a minha irmã entro no meu quarto a avisar que ia passear com a Fany.
- "Há algumas semanas eu acabei com o Mateus e graças ao encorajamento de uma amiga eu finalmente tive coragem de dizer ao João o que sentia e por isso nós agora namoramos." – continuei a escrever.
Desconhecido: Fico feliz por ti.
- "Eu também queria agradecer a todas as pessoas pelos comentários, por cada conselho e por cada crítica. Tudo isso me fez ter coragem para seguir o meu coração sem ter medo de me magoar." – escrevi e depois desliguei o computador.
Meses depois
Já passou mais ao menos um ano desde que começamos a namorar e nós já acabamos o décimo segundo ano e agora nós vamos para a faculdade.
Por isso nós decidimos ir para uma faculdade no porto e dividir o apartamento.
Nós mudamo-nos há mais ao menos uma semana, mas nós não quisemos trazer muita coisa para não virmos carregados.
O João disse que o que precisarmos podemos comprar por cá por isso não demorou muito até termos arrumado tudo.
A Fany? A Fany veio connosco o João comprou esta casa onde podemos ter animais a pensar nela, mas claro que só nós sabemos que ela fala.
Sobre os nossos amigos eles também entraram para a faculdade, mas nós continuamos a falar com eles quase todos os dias e sobre a Matilde ela quando sobe do nosso namoro deu-nos os parabém e disse que já não era sem tempo apesar de se notar que ela estavam um pouco triste e eu confesso que fiquei com pena dela, mas mesmo assim ela continuou a ser nossa amiga e pelo que ela me conto ela conheceu um rapaz chamado Tomás e não demorou muito para começarem a namorar.
Eu no momento estou no meu quarto e no do João deitada em cima da cama a mexer no computador à espera do João, porque nós combinamos de sair hoje para conhecer a cidade já que ainda não tivemos oportunidade.
- "Tu já te apaixona-te pelo teu melhor amigo? Como eu disse no título, eu quero saber o que vocês acham." – escrevi e depois desligou o computador.
Se tu vais amar até ao fim, ama até ao fim!
Não tenhas medo de te magoar ou nunca conheceras o amor verdadeiro.
Na nossa vida, tem sempre uma piada ruim acontecendo todos os dias, depende do jeito que lidamos com ela.
Só temos uma vida e nós devemos aproveita-la sem ter arrependimentos e não deixar que o medo nós impeça de fazer algo.
Fim
Espero que tenham gostado desta história.
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Eu quero saber a vossa opinião.
Para quem gosta de Romance Gay eu estou a publicar algumas histórias.
Se puderem vaiam dar uma olhada.
Beijinhos 💜💜💜
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Just Friends?
RomanceUm dia uma rapariga de 17 chamada Joana que acorda despida ao lado do melhor amigo de infância, João. Eles "involuntariamente" fizeram sexo enquanto estavam bêbados e concordaram mater a calma e não contar para ninguém já que ambos namoram. Joana e...