Capítulo VIII

154 3 0
                                    

Ver aquela cena me deixou com uma raiva descontrolada, acho que se eu pudesse, teria matado aquele infeliz ali mesmo. A Malú tadinha ficou frágil demais, também pudera né, a mina quase foi estrupada na faculdade. Não sei porque, mais quero proteger essa garota, ela desperta coisas estranhas em mim. Não que eu esteja apaixonado, ou gamado na mina, longe disso. Ela é apenas uma boa amiga que de vez em quando rola uns benefícios auhs sacomé né. Enfim, tirei-a das mãos daquele filho de uma boa mãe. Não vou xingar a mãe do moleque né? Ela não tem culpa de ter essa criatura de filho. Enfim, tirei a Malú daquela sala e seguimos para o pátio afim de encontrar o pessoal. Logo avistamos, e fui lá explicar mais ou menos a situação né? A Malú estava do meu lado chorando e com certeza eles não estavam entendendo nada. Cheguei lá, deixei a Malú num canto e puxei eles.

Carol: o que tu fez com a minha amiga? -disse brava

-eu? fiz nada Carol, não viaja -revirei os olhos

Dré: porque a ovelhinha tá chorando? -poisé, ele a chamava assim. Meio retardado, mais enfim. Foco.

Ph: é, não entendi nada também -coçou a nunca. Outra mania irritante dele, enfim.

-gente, deixa eu falar merda ! -disse nervoso

Mila&Tami: então diz logo!

-é que eu fui procurar ela na sala né? Então eu encontrei aquele pela saco do Gabriel tentando estrupar a Malú

Sabi: QUE?! -arregalou os olhos

Fá: cara, isso é muito sério ! a Lú tem que fazer um b.o não acha? -ergueu uma sobrancelha

-é uma boa ideia..

Carol: não gente, eu conheço a Malú desde que nasci, ela nesse momento só quer deitar e chorar

-é, eu vou levá-la pra casa, não quer ir junto não Carol?

Carol: não posso, tenho uma avaliação agora! Cuida dela pra mim tá? -disse quase chorando

-pode deixar -tentei sorrir. Me despedi do pessoal, eles abraçaram a Malú e disseram que iriam a casa dela mais tarde e fomos pro estacionamento.

Ela me deu a chave de seu carro, entramos e eu fui dirigindo.

Ela se escostou a janela e começou a chorar. Baixo, mais escutei. Coloquei uma mão em sua perna tentando

passar um pouco de segurança e tentar dizer 'eu tô aqui', e acho que sortiu um pouco de efeito. Chegamos a

sua casa, ela abriu a porta, subimos pro seu quarto e ela logo se deitou na cama chorando. Me deitei ao seu

lado e fiz carinho na mesma.

-ei pequena, cê tá bem? -perguntei beijando seu ombro

Malú: vou melhorar -disse com a voz embargada e virou-se de frente pra mim

-desculpa -sorri fraco e alisei seu rosto

Malú: não foi sua culpa cacá, para com isso -beijou a ponta do meu nariz

-eu poderia ter ido te chamar antes -disse triste e eu realmente estava.

Malú: ei ei, pode parando viu e obrigada por ter me salvado -sorriu

-acho que eu mereço um prêmio né? -sorri sacana e abracei sua cintura

Malú: oh Deus, volte o cacá fofo por favor -riu

-é bom escutar sua risada -sorri - não acha que deveriamos ir a polícia? -sua expressão mudou rapidamente. Ela ficou séria e parecia sentir medo.

E Talvez Exista Essa Coisa de DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora