9º capitulo

1.5K 80 0
                                    

Acordei com alguém a tocar á campainha, olhei para o pequeno despertador que se encontrava na mesa-de-cabeceira e eram 10:20h da manha, e logo me lembrei que tinha combinado com o Harry.

Levantei-me e calcei as minhas botas pantufas desci as escadas e fui á sala ligar o aquecimento depois de ele já estar ligado e corri até á porta, abri a porta e logo um vento bastante frio atingi-o o meu corpo fazendo-me tremer. Olhei para quem estava á porta e afinal não era o Harry mas sim o senhor das encomendas.

Senhor – menina Sophie Scott?

Eu – a própria.

Senhor – preciso que acene aqui para lhe poder dar a encomenda.

Assinei o sitio onde o homem disse e ele logo me entregou uma pequena caixa, tinha o símbolo da companhia aérea onde o meu pai era piloto.

Senhor – um resto de bom dia.

Eu – obrigada e igualmente.

Fechei a porta e fui para a sala, sentei-me no sofá e olhei para a caixa, o que será que queriam?

Retirei o pequeno pedaço de fita-cola que estava na abertura e abri a caixa, no seu interior estava o chapéu de piloto do meu pai e por baixo um pequeno papel.

Agarrei de imediato no chapei e no papel e coloquei a caixa no chão.

O papel dizia:

“ Querida Sophie

Já á algum tempo que ando para te mandar isto mas nunca tenho oportunidade, tenho a certeza que o teu pai queria muito que ficasses com ele.

Comprimentos

Frederico. ”

O Frederico é o dono da companhia aérea onde o meu pai trabalhava e eu dou-me muito bem com ele e ainda bem que ele se lembro de me enviar o chapéu, levantei-me e fui á estande que tinha no corredor onde estavam todas as medalhar e tudo o que o meu pai ganhou até á sua morte e tinha lá um espaço livre mesmo para colocar o seu chapéu, abri devagarinho as portas de vidro e coloquei o chapéu no seu sitio como papel por debaixo. Fechei novamente as portas e fiquei a apreciar tudo o que estava dentro daquele armário.

A campainha soou, agora devia ser o Harry.

Fui á porta e abria, novamente o vento que se fazia sentir lá fora embateu no meu corpo, estava lá vez mais frio e acho que em vez de estar-mos a ir para o verão vamos mas é para o inverno.

Logo senti uns braços abraçarem-me e a porta a ser fechada, olhei para a sua cara e o seu nariz estava vermelho e os seus lábios um pouco roxos.

Eu – bom dia.

Harry – bom dia.

Eu – só trouxeste esta camisola? – ele trazia uma camisola preta, umas calças também pretas justas, umas botas castanhas e um gorro também ele preto.

Harry – sim, quando sai de casa estava bom tempo. – disse dando-me um beijo nos lábios. – E tu ainda de pijama?

Eu – sim acordei ainda agora.

Harry – e que tal irmos arrumar as tais coisas que querias arrumar para eu aquecer.

Eu – já não é preciso.

Harry – então?

Eu – a minha mãe ontem deve ter arrumado tudo, porque quando eu cheguei já estava tudo limpo e arrumado.

Harry – foi uma querida.

Eu – sim, pois foi. Vá anda para a sala que está mais quentinho.

Bad part of loveOnde histórias criam vida. Descubra agora