20º capitulo

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Jade – ok, foi só para não chegarem atrasados, entram quando as portas se abrirem mais ou menos daqui a 2 minutos, até já. – disse virando-nos as costas e indo para dentro.

Eu – que rica amiga nem um abraço.

Harry – não te preocupes tens toda a noite para a aturar.

Eu – eu sei.

O Harry abraçou-se a mim e encostou-se ao carro, depois dos tais 2 minutos o Harry pegou na sua coroa que não tinha tirado do carro para prevenir esquecimentos e fomos até ao portão de entrada.

Apareceram 2 rapazes que não conhecia de lado nenhum e cada um segurou um puxador do portão que era dividido ao meio fazendo 2 portas.

Rapaz 1 – estão prontos?

Harry – espera. Podes ajudar-me? – perguntou-me.

Eu – claro.

Agarrei na sua coro-a e coloquei-a na sua cabeça.

Harry – agora sim.

Os rapazes empurraram as portas e um corredor de gente foi o que vimos e no funco desse corredor 2 cadeirões em cima de um pequeno palco improvisado.

Eu – a Jade não está a pensar que vamos ficar toda a festa sentados pois não? – sussurrei para o Harry enquanto andávamos por entre os nosso antigos colegas e professores.

Harry – espero que não. – sussurrou de volta.

Chegamos ao pé dos cadeirões e a Jade apareceu não sei bem de onde.

Jade – uma salva de palmas para os reis coroados á 5 anos atras.

Reparei que a Jade tinha um vestido preto e as esmeraldas do seu colar, brincos e anel brilham tanto ao mais que os seus lindo olhos.

Todos bateram palmas e a musica começou de novo e os pares que se tinham desfeito voltaram a juntar-se para continuar a dançar.

Jade – não vão ai ficar sentados toda a festa pois não?

Eu – não, deixa lá, nos vamos divertir-nos.

Ela desapareceu entre todas aquelas pessoas e ficamos eu e o Harry novamente.

Saímos do pequeno palco e começamos a dançar animadamente como já á muito não dançava.

Já era quase 1 da manha e eu estava sentada ao pé do bar como Cristian e com o meu irmão, eles estavam com smokings ao seu próprio estilo. O Harry tinha ido atender um telefonema á uns 10 minutos e ainda não tinha voltado, estou a ficar preocupada.

Levantei-me e comecei a caminhar até á porta, mas fui interrompida por alguém a puxar-me, olhei e vi o meu irmão.

Edward – onde vais?

Eu – vou ver do Harry, vens comigo?

Edward – sim, vamos lá.

Ele colocou o seu braço na minha cintura e dirigimo-nos á rua, saímos do portão e não o via ali.

Eu – deve estar ao pé do carro. – disse e ele fez sinal para irmos.

Andamos até ao carro e nada.

Eu – estou a ficar bastante preocupada.

Do nada ouve-se 2 tiros, assustei-me e agarrei-me ao meu irmão.

Edward – fica aqui, eu vou ver.

Ele começou a andar até às traseiras da escola e quando estava a virar uma esquina parou e deu um passo atras, alguma coisa estava mal, tirei os sapatos, mandando-os para o chão e corri até ele.

Ele agarrou-me não deixando-me ver o que lá estava.

Eu – Edward solta-me, deixa-me ver.

Edward – não, não vais ver aquilo. – ele tinha-me abraçado não me deixando ver o que ele tinha atras dele.

Eu – eu já vi muita coisa, eu aguento.

Edward – não, tu não vais ver aquilo. – gritou.

Eu – mas eu quero ver. – gritei de volta.

Num movimento rápido consegui escapar dele e andei até ao locar, era pouco iluminado mas como era lua cheia dava para ver perfeitamente o que ali se encontrava, um corpo caído no chão, com imenso sangue á sua volta.

Mas eu conheço aquele fato, eu conheço aquelas botas e aquele cabelo encaracolado e todo bagunçado, não isto não me pode estar a acontecer.

Corri, corri como se não houvesse amanha, cheguei ao pé dele e ajoelhei-me, virei-o para mim e a sua cara estava pálida, sem vida, os seus lábios roxos, os seus olhos, os seus lindos olhos fechados, ele estava morto, a minha vida morreu.

Eu – HARRY – gritei, e de um momento para o outro a música parou.

Abracei-me a ele e chorei, ouvia-se pessoas a correr ao meu encontro, mas eu não queria saber se todos os que ainda á pouco estavam lá dentro a divertir-se, estão neste momento a olhar para mim a chorar, não me interessa porque eu acabei de perder o amor da minha vida.

Devo de ter ficado cerca de 10 minutos ali agarrada a ela a chorar até que ouvi as sirenes da ambulância. Senti alguém a puxar-me a cedi, não iria lutar pois já não tinha forças para mais nada, tudo se foi.

Essa mesma pessoa pegou-me ao colo e levou-me para um sitio mais sossegado onde não havia tanto barulho, senti a certarem-me num locar fofo e quando desencostei a minha cabeça da pessoa estava sentada numa maca e quem me tinha trazido era o Cristian.

Cristian – o meu pai já vem a caminho, tal como a polícia.

Eu – e agora? O que vou fazer agora? Ele era tudo para mim. Tenho que ligar á Gemma e á Anne, o meu deus, como é que eu vou dizer-lhes isto?

Cristian – calma, eu já lhes pedi também para virem e já lhes contei o que aconteceu.

Um paramédico chegou ao pé de mim com uma manta que eu coloquei aos ombros, um policia tinha vindo fazer-me perguntas sobre o que tinha acontecido, o Cristian continuava ali comigo até que a Anne e a Gemma chegaram.

Anne – oh minha querida. – disse abraçando-me.

Eu – eu não sei o que aconteceu, ele veio cá fora atender um telefonema e demorou bastante tempo, então eu vim cá fora com o meu irmão e ouvimos tirou, ele mandou-me ficar quieta enquanto ele ia ver mas depois ele parou de andar e eu pensei que tivesse acontecido alguma coisa mas nunca pensei que fosse isto. – disse rápido mas com que elas percebessem.

Anne – está tudo bem, a policia ligou-me quando eu vinha a caminho. – disse chorando.

Abracei a Gemma e ficamos um pouco a conversar um pouco até que outro policia se aproximou de nos com algo nas mãos.

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espero que tenham gostado.

Bad part of loveOnde histórias criam vida. Descubra agora