🎈 Algodão doce tenebroso 🎈

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- Mamãe, mamãe, hoje está sol!

Mark, aos seus 4 anos disse empolgado olhando a mãe.

- Meu bebê... tem certeza de que quer ir ao parque hoje?

- Sim mamãe! Hoje é o dia perfeito pra gente ir na roda giganti!

- Ai Mark, o que a mamãe não faz por você...

- Yaaaaaaaaay!

Mark exclamou animado, correndo pela sala, enquanto sua mãe ria da empolgação do filho.

Ela amava ver o filho contente daquele jeito.

Pena que esse sorriso sempre era destruído por alguém.

Ela não imaginava anos atrás que iria viver este inferno... se soubesse que as coisas iriam tomar este rumo, não teria deixado o problema tomar proporções catastróficas.

Depois de finalmente prontos, Mark e sua mãe foram até o parque. O pequeno ficava cada vez mais encantado sempre que iam ao parque, e olha que os dois iam quase todos os fins de semana ao local.

- Uaaaaau!

Mark sorriu ao entrar no parque, vendo o local completamente cheio, algo que não era costumeiro de acontecer.

E diga-se de passagem, ele ficou imediatamente apaixonado por aquilo.

Pessoas e mais pessoas sorrindo, se divertindo e sendo felizes.

Mark gostava de ver as pessoas felizes. Nunca entendeu o porquê disso, mas aquilo era como uma injeção diária de animação para ele.

Era movido à felicidade, e ver os outros felizes, especialmente ver sua mãe feliz, era algo que o deixava deveras animado.

Até porquê era muito difícil ver sua mãe com aquele sorriso bonito no rosto.

Por causa de uma única pessoa.

- Mamãe, mamãe, podemos ir na montanha-russa?

- Claro meu pequeno, hoje nós iremos em qualquer brinquedo que você queira ir.

Mark então sorriu estonteante, e tentou puxar a mãe até a montanha-russa, numa tentativa extremamente falha. A mãe ria da atitude do filho, logo deixando o pequeno a levar até o brinquedo.

Ambos riram e gritaram muito, aproveitando cada segundo de diversão possível no brinquedo, enquanto curtiam os sorrisos um do outro.

Que, era visívelmente algo que deixava o dia ainda melhor.

Ver que eram todos sorrisos sinceros, que não eram forçados de forma alguma.

Os dois se amavam, e eram muito felizes juntos.

Pena que sempre tinha alguém para estragar essa felicidade.

Alguém que, naquele momento os dois nem lembravam que existia.

Mas, logo se lembrariam.

Toda aquela diversão se estendeu então pelo resto daquele dia. No carrossel, na tirolesa, na casa de espelhos...

Era um dia incrível para o pequeno Mark.

Nada poderia dar errado quando o mesmo estava com sua mãe naquele parque.

Não mesmo.

Blue Notes - MarkHyuck [revisada]Onde histórias criam vida. Descubra agora