07. grave crise financeira atinge os vingadores

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19 de setembro de 2016.
Queens, Nova York.

Queens, Nova York

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⠀⠀⠀⠀FALTANDO POUCOS DIAS para o outono começar oficialmente, Nova York já sentia os primeiros efeitos da nova estação

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⠀⠀⠀⠀FALTANDO POUCOS DIAS para o outono começar oficialmente, Nova York já sentia os primeiros efeitos da nova estação. No topo de um edifício comercial do Queens, o vento gélido atingiu Blake em cheio, mas ela já estava preparada — não intencionalmente, claro. Seu uniforme de heroína, sem querer, a mantinha aquecida nas noites frias da cidade que nunca dormia. Lado bom de usar um moletom velho e uma touca horrorosa, mas que preservavam sua identidade.

Blake respirou o ar frio, sentindo o nariz arder. Ela ergueu a máscara a tempo de espirrar.

— Heroínas não ficam gripadas — avisou a si mesma, como se fosse mudar alguma coisa se esse fosse o caso, enquanto ajustava mais uma vez a máscara no rosto. — Você já viu a Viúva Negra espirrar? Pois é, nunca viu, porque ela não fica doente.

Nem ela acreditava no que estava dizendo, honestamente.

Uma parte da vida de heroína que Blake não pensara antes de começar era a solidão das noites em patrulha. Sozinha entre os prédios da cidade, ao passo que a lua avançava pelo céu, ela não tinha nenhuma companhia a não ser a sua própria e as eventuais pessoas que ajudava, mas essas conversas eram sempre curtas. Cinco dias se passaram desde que começara — ou seja, cinco dias desde que o Homem-Aranha a jogou em uma lata de lixo —, e desde então nada relevante aconteceu.

Ela aproveitou esse tempo para entender como seus poderes poderiam ser usados da melhor forma, para conhecê-los pelo menos um pouco. Aproveitou para ajudar pessoas com problemas pequenos. Aproveitou para ver como sua rotina seria dali em diante, agora que decidira qual rumo tomar.

Ainda era estranho.

Mas, para a imensa felicidade da jovem, o seu caminho não tornou a se cruzar com o do Homem-Aranha, o que deveria ser considerado uma vitória inesperada; afinal, ele sempre se metia onde não era chamado.

Blake pegou impulso na beira do edifício em que estava, usando seus poderes para não despencar pelos andares abaixo de seus pés. Não era exatamente voar, estava mais para um salto prolongado por um impulso externo. Ainda não tinha tentado voar propriamente — como Stark fazia com as armaduras, por exemplo; ele se mantinha no ar e ia para onde queria sem problema algum. E, sim, ela estava enrolando por puro medo de dar errado. Blake não estava a fim de cair em queda livre e morrer de uma maneira tão idiota.

RADIOACTIVE  ╱  PETER PARKER ¹Onde histórias criam vida. Descubra agora