Querida Maria Luísa (Demônios)

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Demônios - Terror psicológico

Série: Contos de um demônio #4

Imagino que neste momento você esteja esperando que eu conte mais sobre oque já fiz, então irei contar.

Não faz muito tempo, a Jovem era a Maria Luiza e assim como você ela tinha interesse em minhas histórias, mas para o azar dela, ela não acreditava nas coisas que eu escrevo.

Na manhã daquele dia ela havia me conhecido, sabia sobre meu desafio e já estava participando, mas levou a sério, leu, sentiu um medo momentâneo e não indicou ninguém. Não sei se eu teria me divertido mais caso ela tivesse indicado, mas sei que oque ocorreu fez tudo valer a pena.

Se não gosta de histórias com o final triste, recomendo que pare de ler agora, não leia mais nem uma palavra, pois essa história não terá momentos felizes, ou coisas para te animar, será apenas um relato de um demônio sobre a sua diversão em uma segunda a noite.

Ela estava em casa, sozinha em seu quarto, assim como você já está ou ficará mais tarde, bom, também igual a você, ela não estava realmente sozinha, pois eu estava com ela. Eu informei que algo ruim aconteceria, eu falei com ela, sussurrei ao seu ouvido assim como estou fazendo com você neste momento, mas ela não me ouviu, ou preferiu fingir isso.

Naquela noite, eu só queria brincar. Ela dormiu, até orou, mas como havia me invocado isso não a ajudou. Eu a acordei de madrugada, ela estava assustada, não conseguia se mexer, o medo que se espalhou no quarto a paralisou. Ela tentava grita, imagina você, preso em sua própria cama sabendo que irá morrer.

Ela não conseguia respirar, eu estava me divertindo, sim, era muito boa aquela sensação, eu amarrei um lençol no ventilador, e ele estava preso ao pescoço dela. Um pulo e ela morria, a cama era oque mantinha ela viva. Eu deixe ela gritar, foi tão lindo aquele som. O seu grito de medo deve ser tão bom de se ouvir quanto o dela...

Deu para ouvir a mãe dela correndo pela casa para chegar no quarto e ver o que estava acontecendo com a filha dela. Mas eu não deixei ajudar. A mãe dela só abriu a porta do quarto a tempo de ver a cama sendo arrastada para a outra ponta do quarto e o pescoço de sua filha quebrando ao ser suspenso pela corda.

Bem, eu avisei que o final não seria feliz, não para ela, e talvez, essa noite também não para vocês. Até mais tarde.

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