Marie... (Tortura)

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Tortura - Estupro - Sequestro - Cárcere - Pedofilia

Eu era inocente... Apenas uma jovem menina de 11 anos... Tinha sonhos, planos e esperanças... Era meu aniversário e eu estava fantasiada de fada pelo jardim, mal vi oque aconteceu, colocaram um saco em minha cabeça, eu gritei, chamei pela minha mãe, eu não sabia o que estava acontecendo, apenas queria ela, minha mãe deveria estar comigo, ela deveria me proteger... Mas não protegeu, tudo oque eu queria era ela, se ela não tivesse entrado para atender o telefone nada do que irei contar teria acontecido.

Eles me jogaram dentro de um carro, uma vã, fedia a sangue, um cheiro que depois disso eu jamais pude esquecer, o cheio era forte e impregnava todo o veículo, eu gritava e me debatia no chão, até que um deles me chutou e me mandou ficar quieta, o chute nas costas me deixou sem ar e eu demorei a conseguir respirar  novamente, foram os segundos mais longos da minha vida, até que eles colocaram álcool em meu nariz para que eu desmaiasse, e assim aconteceu.

Acordei em uma sala pequena, eu estava presa por correntes ao chão, aquilo machucava meus pulsos, eu forcei para sair, mas nenhum força que eu fazia era suficiente para me soltar, mas aliás, quanta força será que tem uma menina de  apenas 11 anos?

Do lado de fora da sala eu ouvia três vozes diferentes, eu ainda hoje reconheceria cada uma delas, ouço ainda em meus piores pesadelos, eles falavam sobre vendas, um site específico, hoje não existe mais, eles vendiam humanos para maníacos e eu estava prestes a sentir isso na pele. Fiquei presa naquela sala por meses, a comida era dada por uma abertura em baixo da porta, eles a colocavam em cima de um papelão, papelão esse que eu acumulei por dias para não dormir naquele chão onde eu era obrigada a fazer minhas necessidades... Foram meses sem ver pessoas, meses sem falar com ninguém, meses sem minha mãe, meu pai... Ou até mesmo meu pequeno ursinho de pelúcia o qual eu tive de aprender a dormir sem... Eu tinha 11 anos, aquela era minha infância, eles não tinham o direito de me tirar ela.

Um dia tudo mudou, infelizmente foi para pior, eu estava fraca, ainda deitada quando ele entrou na sala, ele era alto e forte, e fedia a bebida... Ele tirou as correntes que me prendiam ao chão, me obrigou a levantar e me levou para uma outra sala onde me deu banho, esfregou minha pele até que toda sujeira saísse, aquilo doía, ele era bruto. Me secaram e me vestiram como uma boneca. Vestido rosa, com laços, me fizeram lembrar de minha casa, mas eu não tinha nem mesmo forças para chorar.

Me colocaram em um carro, os vidros eram escuros e não pude ver a parte de fora, mas eu tentei gravar os movimentos, acho que eu ainda tinha esperanças, primeiro direita, depois esquerda, direita novamente, seguiu reto por algum tempo, para só então virar para a direita e parar, me colocaram um pano preto no rosto para que eu não soubesse onde estava, mas o lugar era silencioso, não haviam barulhos de carros, senti a terra nos pés, me lembrou da praia, com meus pais e meu irmão, era tudo tão feliz... Eu era tão feliz.... Após, o chão era mais duro, o som o era de madeira, uma cabana, fazia sentido, para o que ele pretendia fazer comigo aquele era o lugar perfeito, longe de tudo e de todos...

  Ao entrar ele descobriu meu rosto, tirou as cordas que prendiam minhas mãos, me deu um beijo na testa e pediu que me senta-se no sofá, ele não era o que eu imaginava, parecia um advogada, seu cabelo era negro assim como seus olhos, ele usava uma camisa social com botões, ela era de azul bem clarinho, ele usava calça jeans preta e sapato social preto, eu lembro de cada detalhe, a primeira pessoa diferente que eu vi em meses e não era um monstro como eu imaginava, era um monstro pior. Ele me trouxe uma caneca de chocolate quente, eu bebi muito feliz enquanto ele, sentado em um sofá na minha frente, me encarava, observando cada detalhe. Seu olhar não era carinhoso, era um olhar de desejo, de cobiça... Eu nunca pude esquecer, e como esqueceria, foi o momento mais calmo que tive em todos os anos que estavam por vir.

Ele me levou para um quarto, disse que era meu, corri e deitei na cama, não sei como ainda tentava manter minha inocência de criança... Eu deitei ali e me cobri, era confortável e quente como o abraço da minha mãe, não aguentei segurar o choro, ele vinha sem parar, escorrendo pelo meu rosto e molhando o travesseiro. O homem fechou a porta, apagou a luz, mantendo-se acesa somente a luz de um abajur que ficava no canto do quarto. O Que ele me disse a seguir me marcou pelo resto da vida.

Calma menininha, deixe-me te ajudar a dormir...

  Após isso ele começou a tirar sua roupa, ficou completamente nu, eu ainda era inocente, apenas uma menina, ele subiu em cima de mim e me violentou enquanto me mordia e me batia, ele segurou minhas duas mãos juntas, segurou elas com tanta força que deslocou meu pulso, aquilo doía demais, ele socava cada vez mais forte, eu sentia a pele rasgar e queimar, algumas mordidas sangravam, eu gritava e pedia para ele parar, mas não adiantou mesmo após eu desmaiar ele continuou. Acordei novamente amarrada, estava na sala da cabana, usava o mesmo vestido rosa, só que agora ensanguentado, sobre o meu corpo, um envelope com muito dinheiro, o pagamento pelo o que ele haviam encomendado, o valor que ele pagou pela minha inocência.

  Os homens que me venderam voltaram para me buscar, levaram-me de volta ao mesmo lugar, desta vez não se importaram com o que eu poderia ver, eles pretendiam apenas se livrar do corpo. Eu estava novamente onde eles me mantinham presa, estava em uma espécie de enfermaria improvisada, eles fizeram alguns curativos enquanto debatiam se falaria a pena me manter viva ali até que melhorasse, mas chegaram a conclusão que não, até que o computador apitou, um som fino ecoou por toda a sala, e um dos homens veio informando que havia conseguido me vender novamente, desta vez, para não voltar mais.

(Continua....)

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