Capitulo 7

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Uma semana depois ...

THIAGO NARRANDO

Uma dor insuportável eu sentia no meu abdômen, como que aquela vagabunda teve a coragem de me enfiar aquela faca? Mais quando eu a encontrar, ela vai me pagar cada gota de sangue que derrubei, cada dia nesse maldito hospital, ah vai sim, mais antes disso, preciso descobrir aonde ela está.

__ Com licença, Sr Thiago, você está de alta, vou retirar seus acessos, depois disso pode vestir sua roupa e se caminhar para recepção para assinar sua alta está bem?

__ Já estava na hora de sair desse inferno! - bufei de raiva - anda tira essa merda logo que eu tenho muita coisa pra fazer

Assim ela fez, com as mãos trêmulas, retirando os acessos dos meus braços, não demorou e ela saiu do quarto, me levantei daquela maldita cama, caminhei até o pequeno banheiro, pude ver a cicatriz se formando em meu braço, retirei essa roupa de hospital horrível, olhei para o meu abdômen, tinha 8 pontos, passei o dedo de leve em cima e isso me deu mais raiva ainda

__ Manuela, você vai me pagar sua piranha dos infernos

Terminei de me arrumar, peguei meus pertences, caminhei até a recepção, assinei minha alta, peguei alguns papéis juntos com a receita dos remédios, saindo do hospital avistei de longe o Cabo Felipe, me esperando, me aproximei do carro

__ Fala irmão, não dá mais um susto desses em mim não - disse me abraçando de lado e fazemos toque

__ Assalto é fogo, esses malas não conseguiu me matar, não dessa vez - abro a porta do carro, entro no banco do passageiro e passo o cinto

__ Po cara, a Manu, ela não venho porque? - disse entrando no carro, colocando a chave no contato, coloca seu sinto em seguida da a partida e saímos daquele maldito estacionamento

__ Ela foi passar uma temporada na casa da mãe dela, em breve ela volta, também não liguei pra falar nada pra ela, e espero que isso fique no sigilo demorou?

__ Que isso mano, eu não teria motivos pra ligar pra sua mulher não, fica tranquilo

Continuamos o caminho todo falando do trabalho. Ele não sabe que foi a Manuela que me deu essa facada, não sabe que ela foi embora com a nossa filha, sempre fui um exemplo de policial, casado com uma mulher linda, tenho uma filha linda, todos me invejam, e isso não irá acabar.

Quando finalmente ele me deixa em casa, pude notar a bagunça que aqui estava, não tínhamos empregadas e muito menos faxineiras, era ela responsável por tudo, mais quando ela voltar, ela vai arrumar tudo isso aqui, ah se vai, vagabunda, vai aprender da pior maneira que nunca deveria ter abandonado seu lar e principalmente, ter me abandonado

Sento-me no sofá, pego um porta retrato aonde está eu e Manuela sorrindo, vagabunda, com esse sorriso falso, planejando tudo para me deixar, como você pode fazer isso comigo? Logo eu que te dei tudo do bom e do melhor, taco o porta-retrato no chão, você vai me pagar sua praga, ah se vai, caminho até meu frigobar, retiro uma garrafa de vodka, pego um copo, abro a garrafa, derramo o líquido gelado dentro do copo, coloco alguns cubos de gelos, volto a me sentar no sofá, preciso consultar a câmera da rua, rodoviárias tudo, ela não devia ter ido muito longe.

Subo pro meu quarto, abro o guarda-roupa aonde tem vários vestidos dela, pego um que é meu preferido, sinto o seu cheiro que está impregnado, aquele perfume doce, inconfundível, como eu te amo Manuela, mais logo o ódio toma conta de mim, me fazendo rasga seu vestido, prometendo vingança, você vai voltar sua vagabunda dos infernos, ou eu não me chamo Thiago Oliveira Moura.

FIM DE NARRAÇÃO

A Escolha Errada [ MORRO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora