analua

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ooooooooi.
não consegui ficar muito longe de vocês, e a ansiedade pra começar a contar foi muita. não sei se disse na minha descrição, mas eu gosto muito de contar minhas histórias e fazer com que outras pessoas aprendam com elas, acho uma forma importante de crescer sem se machucar.

hoje, dia dezoito de abril de dois mil e vinte e um, aos 23 aninhos, olho lá pra dois mil e quatorze, no auge da adolescência, aos 16. a idade da coragem de viver, fazer doideiras, e tal.

lucas adicionou você no grupo.
nao lembro o tema do grupo, o intuito, nem nada do tipo. perdoem minha memória, mas vale lembrar que já fazem 7 anos.

acho que whatsapp é o bem e o mal da nossa geração, parece a nossa única forma de comunicação, credo.

o grupo tava cheio. muito cheio mesmo. e eu, faladeira como sempre, soltei o verbo. conversei com todo mundo, até que uma pessoa me chamou atenção: mariana martins. eu já tinha ouvido falar dela (alguns boatos, na verdade), sobre sua sexualidade e blablablá. whatsapp é o aplicativo da coragem, então lá fui eu conversar com uma mulher linda, que me chamou tanta atenção.
não sei porque, mas minha vontade foi de cantar. e cantei.
cada nota de analua saiu com perfeição. já fiz aula de canto, já me apresentei na escola e em festas e sempre canto nas rodinhas de violão, mas nunca tinha sido tão massa cantar pra alguém. ela curtiu, eu acho, porque conversamos a noite toda. e assim conheci mariana.

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ei, meuzamô
eu provavelmente num vou ficar escrevendo nota de autora sempre nau. mas vim aqui falar p vocês terem calma e paciência com a história, vou escrever os capítulos logo antes de postar. acho que vocês não vão gostar tannnntu dos primeiros capítulos, mas prometo que vão gostar dos seguintes. tô pondo meu coração aqui, espero mesmo que vocês gostem.
um xêrim,
clara.

drift apartOnde histórias criam vida. Descubra agora