Todos estamos na sarjeta,
cada um no seu próprio estado de decadência
e humilhação,
implorando atenção daqueles que nada acrescentam
e só vão, aos poucos,
nos fazendo sentir inferiores.
Cada um com a sua qual sarjeta,
a dita cuja que não é asfalto
(firme e áspero)
e muito menos é rio ou lago
(maleável e sensível),
só somos sarjetas, por enquanto.
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Do Caos floresceu o Infinito
PoetryMinha boca, já seca, dificulta dizer tais verdades não absolutas. Verdades essas do dia a dia, dos que amamos, desprezamos, admiramos, desconfiamos, e de todos os sentimentos que sou e já fui capaz de sentir. Sensação incessante essa de Arte, querê...