Passei um bom tempo odiando o amor.
Não que eu o odiasse de verdade,
mas odiava a imagem que as pessoas vendiam dele.De que o amor, não é nada,
e nada,
nada mais
do que dor.
E ele é muito mais do que qualquer um pode dizer.
O genuíno amor perdoa todos os erros mais cruéis
que você nunca terá coragem de contar à ninguém.
Te faz fechar os olhos e acreditar
em algo que nem você sabe o que é,
mas acredita.
E se nada funcionar,
se nada der certo,
tudo bem, ele ainda continuará pulsando por ti.
E você se pergunta "por que alguém me amaria então? eu não valho esse esforço",
só que ele não funciona assim,
como queremos ou do jeito que queremos,
com quem e para quem queremos.
Para o amor, não importa o que nós queremos,
porque ele sempre dará um jeito de ser o mais improvável possível.
Te faz delirar por quem você não imaginaria
ou por quem não gostaria,
ou pelo que jamais te fez perder o ar antes.
E está tudo bem.
Nos preocupemos em sentir,
e sentir o mais forte que formos capazes,
e menos com os questionamentos
que nada mais servem
do que para alimentar o nosso ego.
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Do Caos floresceu o Infinito
PoetryMinha boca, já seca, dificulta dizer tais verdades não absolutas. Verdades essas do dia a dia, dos que amamos, desprezamos, admiramos, desconfiamos, e de todos os sentimentos que sou e já fui capaz de sentir. Sensação incessante essa de Arte, querê...