Atrevido

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Há meses atrás, minha mãe Meghee, chegou de surpresa em casa com mais de uma mala vazia, ordenando-me para arrumar o que eu tinha de mais importante, pois estávamos de mudança para outra casa, outra cidade e outra escola.

Obviamente não recebi de boa forma, mas não podia fazer nada: ela era minha mãe e tinha direito sobre mim e eu como bom filho só tinha que obedecer, mesmo a reclamar.

Nos mudamos para rio de janeiro, era linda a cidade. Quando chegamos na casa, fomos recebidos por um mordomo super educado, Breno. A casa era muito maior do que a nossa em são paulo. Não tinha como não se apaixonar.

Não quis saber de nada nem de apresentações, subi para onde eu pensei que fosse meu quarto e joguei minhas malas e me espreguicei na cama que era casal, toda macia e cheirosa. Ouvi o choveiro aberto, não dei muita importância, pois pensava que era a empregada a deixar tudo em ordem para mim.

Fiquei a teclar com Lili minha amiga. Conversamos uns 20 minutos, quando já estava quase a apanhar sono, ouvi a porta do banheiro abrir não olhei nem nada até escutar uma voz grossa autoritária me perguntar o que fazia lá. Pensei que era um empregado prepotente e atrevido que não sabia quem eu era.

- O quê? Você sabe com que está falando? Vou falar com minha mãe para expulsar você daqui. - Falei apontando para a porta, para ele sair.

- Eu sei perfeitamente quem você é, meu enteado, filho da minha esposa, tua mãe. - Cruzou os braços.

Quando ele falou isso, eu congelei, minha vontade era enterrar a cabeça em algum lugar de tanta vergonha. Levantei a cabeça para falar com ele de boa maneira, mas as palavras sumiram, meus olhos ficaram perdidos naquela visão:

Um homem alto, bem malhado, músculos bem grandes, cheio de veias, pernas peludas, barbas por fazer, cabelo crespo e comprido, olhos azuis claro. Era ele, Hoskar, meu padrasto.

- Ahm, me desculpe, eu não queria ter te destratado, a viagem foi cansativa e eu só queria descansar. - Justifiquei sem piscar um segundo se quer.

- OK, entendido, pode se retirar quero vestir, creio que só tua mãe pode ver tudo isso. - Falou pegando seu pénis que parecia ser grande.

- Sim, tem razão, desculpe. Qual é meu quarto? - perguntei todo atrapalhado tropeçando em tudo que eu encontrava em meu caminho fazendo ele rir de mim.

- Passe dois a esquerda tem seu nome na porta. Bem vindo, filho. - Sorriu ele apontando para porta.

- OK, obrigado, mas não vou carregar minhas malas peço para pedir o mordomo levar estou morto de canssasso. Fui!

Quando já ia tirar o pé de lá, congelo ao ouvir ele me perguntar algo que certamente iria mexer comigo e com meus princípios.

- Tem certeza?!

P.A.P.IOnde histórias criam vida. Descubra agora