Telefone quebrado

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Meu martírio só começou naquele dia. O mês foi se passando, na escola conheci Cláudio, um cara lindo que queria algo sério comigo. Já teclavamos muito, falávamos e sempre minha mãe dizia que Hoskar reclamava porque eu não comprida com os horário de casa e refeição. Eu sabia que reclamação dele não era essa e fui ter com ele.

- Eu não sei você pensa que mamãe é tonta? - Dei um gole no suco de laranja que eu trazia.

- Do que está falando amor? - Se fez de desapercebido.

- Você está a deixar mamãe com pulga atrás da orelha com essa sua marcação, controlo, perseguição. Pára com isso. - Ia saindo e me surpreendeu com a pergunta seguinte.

- Não, e quem é Cláudio?

Não respondi nada. O tempo passou, comecei a jantar fora com Cláudio, passava noite com ele e isso meu papi não gostava. Várias vezes mamãe nos pegou descutinndo sobre mesmo assunto.

- Eu posso saber o que se passa entre vocês dois? - Cruzou os braços esperando uma resposta.

- Que dois? Eu e Cláudio? - Olhei para ela.

- Não! Você e Hoskar, todo dia todo tempo estão a descutir.

- Ah mãe, ele só está com ciúme de pai para filho, relaxa. - Menti.

Minha mãe acreditou e saiu. Dias seguintes continuei minha rotina e combinei de sair com Cláudio. Como estava a preparação lanche deixei celular na sala. Dois por um, ouço barulho e algo se partir e fui até lá.

- O que você fez seu babaca? - tentei concertar o celular e nada.

- Quebrei seu celular. - grtou alto.

- Porque? Seu loco. - Lhe lancei com o celular.

- É assim que você está a me deixar com sua indiferença. Eu quero você eu te peço. - Me pegou forçadamente.

- Mesmo chorar, esperneiar, eu e você nunca mais. - Me soltei dele e mamãe desceu.

- Nunca mais o que eu posso saber?

- Mãe?

P.A.P.IOnde histórias criam vida. Descubra agora