❤ Boa noite, lindonas!!!
❤ Aqui está o capítulo novo! Espero que gostem! Não esqueçam de deixar as estrelinhas e os comentários! Eles são sempre muito importantes pra mim!!! Beijinhos!!!
— OH, meu Deus, querida. O que aconteceu com você? — uma senhora bem fofinha e de bochechas rosadas arregala os olhos azuis ao me ver.
Leva as mãos gordinhas à boca e gasta poucos segundos me avaliando. Eu devo estar realmente muito abatida e molhada.
— Oh, meu Deus, como você está gelada... venha, sente-se aqui. Vou trazer toalhas e roupas secas.
— Obrigada.
Ela some do meu alcance e o velhinho, que provavelmente é o marido dela, me encara, aparentemente intrigado. Deve estar se perguntando o que uma garota faz a uma hora dessa e debaixo dessa tempestade. Mas ao contrário da esposa, ele não fala nada. Parece mais reservado. Quanto a mim, fico o tempo todo olhando para a imensa porta de madeira da casa, tendo a impressão de que a qualquer momento alguém vai aparecer e perguntar por mim.
Minutos depois, a velhinha, volta com toalhas e roupas que duvido que caberão em mim, no entanto, sou educada e agradeço a generosidade dela, dizendo que vou me trocar. Mesmo que as peças fiquem grandes demais em meu corpo, é melhor estar seca do que molhada.
Volto para a sala de estar depois que substituo o vestido curto ensopado por uma blusa de tecido grosso que em meu corpo se torna um vestido rodado. A velhinha que agora sei, se chama Mary, surge de outro cômodo, trazendo uma bandeja de café com biscoitos quentinhos.
— John disse que você veio da casa ao lado. A casa do jovem William.
— Sim. A senhora o conhece bem?
— Bom — pousa a bandeja na mesinha de centro — nós somos vizinhos há alguns anos, então acho que o conheço um pouco. Não muito. Superficialmente. É um jovem bonito e que vive rodeado por garotas lindas. Está havendo alguma festa na casa dele?
— Oh, não. Não está.
— E o que você estava fazendo lá numa tempestade como essa?
— É uma longa história.
— A gente adoraria poder ouvi-la — pisca para mim, depois sorri para o marido, precisando de um cúmplice — Não, é, querido?
Sorrio e pego uma xícara de café que ela me oferece. De cara já gostei do casal. São hospitaleiros, gentis e agradáveis.
— Você é uma garota diferente das que ele costuma conhecer. Não na questão da beleza, você é linda também, mas digo em relação ao comportamento. As garotas que surgem na mansão do lado são sempre muito agitadas e um pouquinho... como posso dizer... vulgares.