XIV - A Porta no Fim do Corredor

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Estou em um corredor escuro e comprido, sem portas.
Olho para mim mesma, visto um vestido preto comprido. Olho para os lados, até que vejo um homem parado , vou em sua direção. Ele se vira.

-Mary, querida... - ouço sua voz doce e amigável.

O homem, não sei quem ele é, mas sei que usa um terno branco e possui uma barba branca nem muito grande e nem muito pequena.

-Quem é você? - pergunto assustada.

- Sou Ele. - ele responde apontando para cima.

- Ele? Ele Ele, Aquele lá de cima? - pergunto confusa e apontando para cima.

-Sim. Estou aqui para ajudá-la - ele fala já evitando discursos.

- Como vai fazer isso? - o olho - porque nem eu sei o que eu to fazendo nessa porr....

-Olha garota... se quiser ajuda, sem esse palavreado, por favor - ele me interrompe - prossiga.

Fecho os olhos respirando e tentando entender tudo isso.

-eu não sei o que estou fazendo... e nem mesmo onde estou... - fico confusa - ... e aos poucos quem sou eu...

-não se preocupe, minha filha. Vim para lhe ajudar. - o olho ainda mais confusa - Sua mãe...

-Não. - o interrompo - não fale de minha mãe. - meus olhos lacrimejam - Ela morreu quando eu nasci. A pior desgraça da minha se deu por isso.

-Não se culpe. Não foi sua culpa - ele fala colocando sua mão direita no meu ombro - mas algo irá acontecer, e se você não impedir, você morrerá, Kevin morrerá, Michael morrerá e - ele bota a mão em minha barriga - ele morrerá.

- Como?

- Siga seus instintos. Siga a música. Siga seu coração.

-Meu coração?

- Ele tem pureza o suficiente - ele me da uma adaga azul e brilhante - para fazer o que for preciso.

- Como assim? O que for preciso? O que farei com isso?

-Mate-o.

Nesse momento tudo fica escuro e acordo no hospital ao lado de Kevin. Pelo visto, ele está bem. Mas... e Michael? Olho para o lado e o vejo mexendo em um... um iPhone X? MAZOKÊ?

Meia-Noite em Neverland 《hiatus》Onde histórias criam vida. Descubra agora