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"Eu acredito, eu acredito que há amor em você
Preso nas avenidas empoeiradas
Dentro do seu coração, apenas medo de ir
Eu sou mais, eu sou mais do que inocente
Mas apenas dê uma chance e deixe-me entrar
E eu vou te mostrar caminhos que você não conhece"

I Know You | Skylar Grey

I Know You | Skylar Grey

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Em cinquenta minutos, o sinal soa novamente indicando que devemos ir para próxima aula

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Em cinquenta minutos, o sinal soa novamente indicando que devemos ir para próxima aula. Junto minhas coisas que não são muitas, rapidamente.

Há risos debochados atrás de mim e mais uma vez não me afeto com eles. Saio da sala tranquilamente assim que não tem mais ninguém, colocando a mala sobre os ombros e checando meu telefone.

– Every Wright Turner? - pergunta uma voz grossa e desconhecida, quando saio no corredor.

Levanto a cabeça, desviando os olhos da tela do meu celular para minha frente, procurando o dono da voz. E ela pertence há um homem extremamente alto de cabelos negros e ralos, noto sua pele clara e muito pálida enquanto os olhos são de um tom castanho escuro.

– Quem é você? - pergunto desconfiada, ao observar seu terno negro e impecável.

– Você deverá me acompanhar para seu bem senhorita - ele diz em resposta, me deixando ainda mais intrigada.

– E se eu disser não? - rebato, um pouco debochada e com desinteresse.

O homem não diz nada, apenas olha para os dois lados do longo corredor onde os alunos estão entrando em suas classes e só eu me encontro parada diante do homem gigante com o terno caro.

Ele aponta o cano de uma arma que tira de dentro de seu terno em minha direção, fazendo-me arregalar os olhos. Merda.

Ao que parece seu segundo comparsa chega, os olhos verdes claros atentos em mim tentando antecipar qualquer reação da minha parte.

Olho para os lados e não há uma alma no corredor que possa me ajudar, ou se quer distrai-los um pouco. Meu coração bate forte no peito como se quisesse sair pela boca a qualquer instante.

Sem pensar direito, eu entro na sala da qual estava prestes a sair e fecho a porta na cara do homem, trancando-a com uma cadeira que rapidamente pego da primeira fila de carteiras perfeitamente enfileiradas ao lado da porta.

O grande homem força a porta para poder entrar, tentando abri-la pelo lado de fora. Olho ao meu redor e percebo que há outra porta aberta ao final da sala, onde fica o laboratório de química.

Disparo para a sala sem questionar se é realmente o que devo fazer, apenas continuo correndo feito louca. Olho por sob os ombros, exatamente quando o homem consegue abrir a porta com um belo chute, reverberando um eco pela sala atrás de mim.

O laboratório também está totalmente vazio, e não sei dizer ao certo se é para o meu bem ou para meu mal.

Disparo para a porta que dá para o corredor, quando o outro homem de olhos verdes rapidamente se põem em frente ao meu caminho. Bloqueando minha saída. 

Corro ainda mais e pegando certo impulso e me jogo no chão de mármore recém enseirado do corredor, deslizando perfeitamente por baixo de suas pernas. Mas para meu descontentamento, meu corpo se choca com uma força tremenda contra os armários azuis de alumínio da escola.

O barulho que meu corpo produz em contato o metal é forte e provoca certo eco no corredor, despertando algumas atenções alheias ao redor.

Levanto-me o mais rapidamente possível, já que uma dor começa a tomar conta de um dos lados do meu corpo, o mesmo que foi chocado contra os armários.

Enquanto os dois homens começam a correr rápido em minha direção, tentando me alcançar. Ajeito a mala sobre os ombros, tentando suportar o peso dos livros e cadernos durante a longa e sofrega corrida.

Desço as escadas rapidamente de dois em dois degraus, e os homens de terno ainda estão a toda velocidade atrás de mim. Não tenho tempo de me perguntar o porquê, quando duas Chevrolet Suburban ltz pretas param à minha frente com freiadas bruscas.

Sinto uma pancada forte na cabeça e meu corpo fica mole em seguida, sem que eu tenha tempo de reagir a qualquer movimento. Alguém me joga em um dos carros ainda consciente e logo sinto o motor tremer abaixo de mim, com a partida do veículo e depois apago com certa resistência. 

 

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