I'm not your friend

Meu porto seguro...

Por Rebecca

Depois de algum tempo, chegamos em Neverland. Primeiro passamos por um grande portão dourado, que mais parecia uma entrada para um lugar mágico (pra falar a verdade, Neverland inteira é mágica). Depois de entrarmos, Michael me leva até dentro da mansão e começa a me apresentar vários cômodos. Depois ele vai até a cozinha e me apresenta Grace.

Michael: -Rebecca, essa é Grace!

Grace: -Prazer, Srta. Gibson!

Rebecca: -Me chame apenas de Rebecca!

Grace: -Tudo bem, Rebecca! Seja bem vinda ao rancho Neverland!

Michael: -Prepare um chá para a gente Grace, estaremos lá fora esperando!

Grace: -Como quiser!

Michael então me leva para fora onde tem umas mesas e cadeiras, e então nos sentamos.

Rebecca: -Estou encantada Michael! É tudo muito lindo!

Michael: -Isso por que te mostrei apenas minha casa, nem mostrei o resto!

Rebecca: -Verdade!

Michael: -Vamos ver logo!-diz ele se levantando da mesa.

Rebecca: -Tá legal!-digo acompanhando ele.

Por Grace

Grace: -Aqui está o chá...

Fiz um chá a toa!

Por Rebecca

Primeiro ele mostra o zoológico, e isso me lembrou o John me dizendo que ele era maluco por ter esses animais em casa. Eu já pensava que, se a pessoa tiver condições, ela pode criar o que quiser dentro da casa dela.

Depois o Michael me leva até o parque de diversões, e fico encantada com tudo.

Michael: -Vamos na roda gigante!-diz pegando na minha mão.

Rebecca: -Err...Michael...-digo me soltando.

Michael: -O que foi?

Rebecca: -Eu nunca fui num negócio desses...

Michael: -Ah, vem logo!

Rebecca: -Michael, eu tenho medo de altura!

Ele me olha apreensivo.

Michael: -Olha, não precisa ter medo! Vem!-disse pegando de novo na minha mão.

Ele me leva até lá e fecha a portinha. Ele se senta do meu lado e percebe que estou muito nervosa.

Michael: -Tá tudo bem! Não precisa ter medo!

O negócio começa a levantar, e fico mais nervosa ainda.

Rebecca: -Como faz pra voltar? Michael, quero sair daqui! Socorro!

Michael: -Não olha em volta, olha apenas para mim!

Começo a olhar para ele, e olho no fundo de seus olhos perfeitos. Aquilo me tranquilizou um pouco. Mas quando paramos lá em cima, me distraí e olhei em minha volta:

Michael: -Rebecca! Não era pra você fazer isso!

Sem saber o que fazer, apenas abracei ele, de modo que eu me sentisse segura e fechei meus olhos.

Michael: -Pronto! Chegamos! Foi tão ruim assim?

Rebecca: -Não, mas se eu tiver a oportunidade de não ir de novo, eu não vou!

Ele deu risada do que eu disse. Saímos da roda, pois não queria continuar lá, e provável que o Michael esteja achando que eu sou muito cagona.

Michael: -Vem, quero te mostrar o cinema!