fê-me viciado. traguei a droga que me entregaste - um pouco de teu imenso amor -, e deixei que me infestasse. decompôs cada órgão de meu corpo e fez pó meu coração. quando meu funcionamento tornou-se dependente daquele gosto amargo, tu me privaste da droga. ato de crueldade. morro um pouco mais a cada dia. e tu apenas assiste com um olhar de compaixão.
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café, chocolate e alma
PoetrySirvo café - preto, pouco açúcar, acostume-se -, chocolate amargo e almas perdidas, apaixonadas, vívidas e opacas. Notas confusas, trocadilhos, amor e sentimentos mofados. Não reclame pois não pagastes nada, assim como a vida azeda que algum mestre...
