Capítulo 23 - Epílogo

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Harry

"Bunda bonita!" Eu gritei quando entrei em casa. Joguei minhas chaves sobre a mesa e tirei minha gravata.

O amor da minha vida entrou na sala com um taco de baseball em seu alcance. "Você chamou?" Desde seus dias de A Mestre, ele tinha se tornado bem sucedido com uma nova série de livros adultos. Já que tinha havido muito drama interessante na vida dele, ele tinha muita inspiração.

"Feliz aniversário." Eu sorri. Puxei-o para mim para um beijo. A sensação de seus lábios no meu nunca ficava velha. "Agora, o que diabos você está fazendo com esse taco?"

"A criatura de Noah escapou. Estou cuidando dela antes que ele chegue em casa da escola." Louis respondeu. Noah era o nosso menino de nove anos. Ele era um pouco para o lado travesso, mas no geral ele nos dava a menor quantidade de problemas. Felix deu a ele uma iguana em seu aniversário, sabendo que Louis não podia suportar os lagartos de grandes dimensões.

"Baby, isso é desumano." Eu respondi.

Ele balançou a cabeça. "Eu também pensaria assim se a maldita coisa não estivesse no chuveiro comigo esta manhã. Fico feliz que as crianças não estavam em casa. Eu praticamente corri pelado pela casa."

Eu fiz beicinho. "Sinto por perder isso."

"Burro." Ele sorriu. "Você vai me ajudar ou não?"

"Eu vou pegá-la para você." Eu disse a ele, trazendo sua mão aos meus lábios para colocar um beijo suave sobre os nós dos seus dedos.

"Obrigado." Ele respondeu. Quando nos casamos, ele gostava de fazer a maioria das coisas sozinho. De alguma maneira eu finalmente o convenci de que eu queria fazer coisas para ele porque eu o amava, não porque eu achava que ele não poderia fazê-las por si só.

Procurei em cada quarto pelo réptil, começando com o de Sophie. Ela era agora uma bonita menina de treze anos que jogava futebol pelo time da escola. No meu último aniversário, Mark comprou-me uma arma, no caso de eu precisar manter qualquer menininho à distância.

Não havia nenhum sinal da iguana no quarto dela ou em qualquer um dos quartos dos meninos. Leo e Ethan tinham acabado de começar o último ano do colegial. Eles ainda jogavam futebol e eram praticamente heróis aos olhos de Noah, especialmente desde que eles o deixaram sair com eles. Eles eram os melhores irmãos mais velhos que um menino poderia pedir.

Fui para o quarto de Michaela. Ela era a nossa mais nova, com sete anos de idade. Eu estava curioso para saber por que Louis escolheu esse nome, mas em algum momento, Leo a apelidou de Mikey. Ele até mesmo usou uma parte do dinheiro que ele ganhou de nossos hábitos da má língua para comprar para ela uma tartaruga ninja do Michelangelo de pelúcia quando ela era um bebê. Olhando para ela, você diria que era um anjo. Na realidade, ela era exatamente igual ao pai.

"Aí está você." Achei a coisa escamosa parada como uma estátua sobre a mesa de Michaela. Eu era um profissional em captura depois de ter feito isso tantas vezes antes. Eu não deixaria Felix passar por ter comprado ao nosso filho uma iguana que foi treinada para escapar. Levei-a para o quarto de Noah e me certifiquei de que ela não sairia do tanque novamente.

"PAPAI!" Ouvi Sophie gritar e tive que sorrir. As crianças estavam em casa.

Desci as escadas para ver o que estava acontecendo neste momento. Noah e Michaela estavam dividindo um saco de batatas fritas enquanto assistiam a cena diante deles. Sophie estava atrás de Louis com os braços cruzados sobre o peito. Ethan e Leo estavam na frente de Louis parecendo um pouco inquietos. Eles eram mais altos que Louis agora, mas ainda ficavam nervosos quando recebiam "O olhar". "Vocês sequestraram sua irmã?" Ele rosnou.

Louis Tomlinson: KidnapperOnde histórias criam vida. Descubra agora