Ola pessoal, esse capítulo saiu neo bugado mais coloquem para ler no modo sem ser *páginas* e tudo certo.
Espero que gostem ❤
“Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar”
– Rubem AlvesDepois de acordar, vesti um vestido solto de ficar em casa, meus cabelos ruivos estavam bagunçados mas não fiz questão de arruma-los, afinal de conta, eu me sentia a vontade com o seu jeito rebelde sobre meu rosto, um alívio passou por meu corpo ao lembrar que não teria aula.
Um mês se passou após aquela briga com Lian, nosso namoro nunca foi o mesmo depois que ò conheci de verdade, agora eu estava descendo as escadas ao encontro de uma casa vazia, ele não estaria lá em baixo me esperando, e por mais que eu não quisesse, eu não fazia questão da sua espera.
- vai pra onde? Perguntei confusa ao ver Evy saindo arrumada assim que cheguei a sala.
- preciso fazer umas compras no supermercado, não quer vim?
- não, acho que vou ficar por aqui mesmo. Me joguei no sofá enquanto ela saia pela porta.
Evy parecia minha mãe, ela sempre cuidou bem das pessas ao seu redor, e comigo não era diferente, me cuidava como se fosse minha mãe, eu sentia falta do seu afeto, nós havíamos nos distanciado depois que chegamos aqui, nossas vidas eram corridas o bastante para não nos vermos muito, nos tempos vagos ela preferia ficar com Noah que à tornava radiante, mas eu estava feliz com o namoro dos dois, afinal de contas, ela estava em boas mãos.#
Peguei algumas balas que estavam em meu bolso e coloquei na boca, em seguida tirei alguns fios ruivos que estavam atrapalhando minha visão, o vento em baixo da árvore batia forte, não fazia frio mas também não estava quente, estava um clima perfeito.
- biscoito. Me viro na esperança de encontrar Scott, e certamente lá estava ele vindo em minha direção com o mesmo sorriso de sempre.
- oi Scott. Tiro outra bala do meu bolso e coloco na boca enquanto ele se senta ao meu lado.
- esta bem?
- sim. Respondo fria e ele me observa com um olhar tranquilo mas preocupado.
- parece que não. Scott me conhece, com dois meses de amizade ele já me conhece bem por passar tanto tempo ao meu lado. Ele me olha em busca de resposta, resposta qual eu não queria falar, mas seus olhos castanhos penetram mimha alma de uma forma que não sei explicar, e a vontade de falar oque eu sinto sempre vem a tona.
- estou pensando em terminar com Lian. Digo encostando minhas costas da árvore.
- Porque? Seu olhar estava mais profundo agora, eu não sei se realmente sinto oque sinto, mas meus sentimentos por Scott não eram os mesmos desde o dia em que conversei com ele pela terceira vez, sempre teve algo a mais, pensei por um instante ser coisa da minha cabeça, e que o afeto que eu sentia fosse apenas uma atração, afinal de contas, Scott era o tipo de rapaz que todas desejavam, forte, alto, cabelos bagunçados e um sorriso, nossa que sorriso, suas covinhas me faziam sorrir a cada sorriso que ele dava, não importava se fosse uma coisa sem sentido, ou suas piadas sem graça, mas sempre, sempre ele me arrancava um sorriso.
- não ò amo. Falei firme.
- Vivi o suficiente pra saber que não devemos ficar com alguém se não há amor das duas partes. Dessa vez seu olhar estava distante, como se uma lembrança ou algo do tipo passasse em sua cabeça, afimei com a cabeça e fiquei em silêncio por um tempo.
- como você esta?
- estou bem. Scott sorria como se não estivesse a um minuto atrás pensando em algo que o fizera triste. -você é boa mudar de assunto.
- você é bom em mudar de personalidade. Ele fica em silêncio e fita a grama em baixo de nós.
- sabe Sophia, precisamos nos manter felizes nessa vida, além do mais, só vivemos uma vez.
- tem razão Scott. Ele sorri timidamente dando fim na nossa pequena discussão.
- acho melhor eu ir pra casa, já se passaram horas desde o horário de ir embora tocou.
- mas ainda é cedo, a vida precisa ser vivida. Ele me olhou profundo, como se tentasse me dizer algo. - quer da uma caminhada, a gente nunca saiu assim, e estou te devendo um jantar.
- pretende ficar na rua até no jantar? Pergunto confusa.
- você vai ver como o tempo passa rápido quando se vive.
#- esse sorvete ta maravilhoso. Repito pela segunda vez sentada em um banquinho em frente ao lago da pequena pracinha.
- eu sei disso. Scott diz revirando os olhos.
- eu nunca vim ate aqui. Falei observando os patos na lagoa.
- você esta perdendo muita coisa na sua bolha.
- talvez, mas tenho feito todos os meus deveres de casa. Respondo convencida.
- eu também, e ainda vivo pela cidade. Ele responde e eu faço bico de derrotada. - acho que deveríamos sair mais vezes.
- vou aderir. Ele sorri diante da resposta e empurra meu sorvete em meu rosto.
- você me sujou. Respondo enquanto vejo Scott bolando de tanto sorrir.- você acha engraçado?
- para, por favor. Ele diz em meio as gargalhadas enquanto eu esfrego o resto em seu rosto.
- volta aqui. Ele grita depois de se levantar e corre atrás de mim, que corro desesperada.
- aaaaa. Me sento no chão em cima da pequena ponte afastada de onde as pessoas costumam andar sem ar por tanto rir. - eu me rendo.
- vem aqui. Ele diz me derrubando e se ajoelhado no chão ao meu lado, segura meus pequenos braços com uma mão, e usa a outra para passar o sorvete de baunilha derretido em meu rosto.
- socorro. Grito em meio aos risos.
- tem sorte que o meu estava no final. Ele diz me fitando meu rosto branco agora cheio de sorvete. - agora você esta um docinho. Ele brinca.
- você também não esta nada amargo.
Ele me observa calado, seus olhos tremendo que não desviavam dos meus, meu coração estava acelerado.
Ele solta meus braços e levanta encostando os braços na ponte.
- voce esta bem?
- sim. Ele diz e seu olhar desvia para minha boca que estava trêmula. - eu poderia te fazer uma pergunta Sophia?
- sim. Respondo prestando atenção em seu olhar que percorria meu olhos e minha boca.
- posso te beijar?
Fico em silêncio por um instante, naquele momento meu coração estava a mil km'h, e meus olhos não disfarçavam a vontade que eu tinha de beija-lo naquele momento, então afirmei que sim com a cabeça. Seus olhos brilhavam agora, ele então devagarinho como se ainda estivesse com medo da minha recusa, encostou seus lábios nos meus iniciando um beijo delicado e cheio de desejo, suas mãos invadiram minha nuca e a seguraram firmemente, enquanto as minhas se apoiaram em seu peito. O beijo não demorou, por um momento eu me perdi, meu coração nunca tinha sentido aquela sensação, mas ela se deu por fim quando me veio Lian a cabeça.
- Desculpa. Ele disse me soltando quando eu recui.
- tudo bem Scott, foi momento. Falei tímida enquanto meus pensamentos pousaram em uma casa vazia, e um Lian deitada esperando para uma discussão.
- não podíamos. Tento dizer.
- não devíamos. Ele interrompe. - podemos tudo.
#- obrigada pelo dia Scott. Digo parada em frente ao meu prédio olhando um Scott com um olhar distante.
- desculpa mais cedo.
- não foi culpa sua, quando um não quer, dois não se beijam. Brinco, mas Scott permanece distante.
- a gente se ver amanhã. Ele me abraça calmo e com delicadeza. - foi bom ter você por perto o dia todo.
Scott sai antes que eu fale algo, ele coloca as mãos no bolso e sai em passos curtos.
Naquele fim de tarde, sai para jantar com Scott, não conversamos sobre oque aconteceu na ponte, mas meus pensamentos eram levados até lá na maioria das suas risadas, eu não sei como ele se sentiu, mas sei que ele estava distante.
Já era noite e Scott me deixou em frente ao meu prédio, ainda distante, quando ele me abraçou o meu pensamento também foi até a ponte, mas me recusei, acho que a partir de agora, isso ocorreria diariamente.
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Sempre Amei Você
Romantik"Alguns amores tendem a nos surpreender" Muitas pessoas dizem que o primeiro amor são como tochas de fogo que nunca se apagam, sempre ficam ali, acesas. Não acho que ele foi meu primeiro amor, mas sei que foi o mais intenso que eu tive. Minha...