Capitulo 15

12 0 0
                                    

- Ai que lindos, super shippo Baroline. - Caíque diz debochado e o João encara o chão

- Eu hein, não era você que ontem mesmo tava na cama com outra? - Perguntei no mesmo tom de deboche, e ele fica surpreso. - Pois é Caíque eu vi, vi tudo, você na cama e ela de quatro pra você. Você que tanto queria um relacionamento sério comigo, agora me diz, como namorar alguém que não cumpre nem com a própria palavra? Eu pedi para você me avisar caso fosse pegar alguém, eu te pedi, esse era nosso único combinado e você não o cumpriu. Que lindo você, Caíque Gama. - despejo tudo. - Vamos João, vem. - pego na mão do João subo as escadas, indo me trocar. Coloquei um pijama mesmo e o João uma samba canção. As minhas coisas e a do João estavam no quarto do Caíque aí ficou mais fácil.

- Pode ficar no meu quarto. - Paulo fala entrando no quarto. - durmam la que eu durmo aqui com o Caíque. - ele diz se deitando na cama e nós assentimos com a cabeça.

- To indo pra la. Te espero. – João se despede e me da um selinho, vou para o banheiro fazer minhas necessidades, e entre uma lágrima e outra eu tirava o resto de maquiagem que ainda restava.

- Ei! - Paulo me chama. - Não fica mal não, com o Caíque é assim mesmo. Ele fica "ficando" serio com uma mina por muito tempo ai ele cansa e resolve ser filho da puta.

- Porra Paulo, mas precisava ser comigo? - falo com voz de choro, mas eu tinha que me controlar. - Eu que sempre fiz tudo por esse moleque. Você precisava ver as coisas lindas que ele me falava, parecia que a gente ia se casar. - me sento na cama junto ao Paulo.

- Li não fica assim! Vai passar você sabe. É só questão de tempo, aliás o Caíque não merece seu choro né? Pelo amor de Deus, você está chorando por Caíque Gama? Não, não pode parar! - ele fala fazendo-me esposar um enorme sorriso. Paulo sabia realmente como me deixar bem, talvez se a gente tivesse ficado junto eu não estaria assim.

- Para de ser idiota, Paulo!

- Eu to falando sério! Agora tira o resto dessa maquiagem e vai dormir porque você tá precisando.

- Obrigado viu! - falo indo o abraçar. O abraço do Paulo me reconfortada, eu me sentia protegida e segura com ele, era como se o mundo parasse e só estivéssemos eu e ele ali.

- Que isso minha menina! Você sabe, é "nois" até o fim! - me despeço dele e volto ao banheiro para terminar de tirar minha maquiagem. Tirei, fiz minha higiene e guardei algumas coisas na minha mala, quando estava saindo do quarto adivinha quem me aparece na porta? Exatamente, Caíque Gama.

- Ue você não vai dormir não? – ele me perguntou como se nada tivesse acontecido

- Óbvio que vou né, meu filho.

- E ta saindo do quarto porque?

- Você acha mesmo que depois de tudo isso eu vou dormir com você?- solto um riso falso- Faz me rir Caíque, to indo dormir la no quarto que o Paulo tava, com alguém que merece estar do meu lado. Beijos, dorme bem. - dou um beijo em seu rosto e entro para o quarto, o João já dormia, me deitei ao seu lado tentando fazer o mínimo de barulho possível, porém ele acordou me puxou e eu me aconcheguei em seu peito. Em menos de três minutos eu já havia capotado.


- Aline quer namorar comigo? - Caíque ajoelhado me pedia, caraca tava tudo sendo um sonho, ele havia preparado um jantar a luz de velas, do jeito que eu sempre sonhei. Tudo estava tão lindo, havia um buquê de flores enorme em cima da mesa que ele havia me dado. - Meu amor! Pode acreditar em mim, iremos ser muito felizes! - Caique me dizia e eu só sabia chorar

- Aline! - do nada o João apareceu e eu não entendi nada. – Aline acorda! - que ótimo tudo não se passava de um sonho. - você está chorando? – ele me pergunta preocupado.

- Não, não estou! - Coloquei as mãos no meu rosto e ele estava molhado, sim eu tinha chorado. – Mentira, acho que estou.

- O meu amor não fica assim! - ele diz e me puxa para perto dele, me deito em seu peito novamente e ali seria o lugar onde eu queria ficar para sempre. Ele fazia um cafuné no meu cabelo e eu capotei novamente.

Acordei e vi que tudo havia acontecido realmente, eu não queria acreditar que o Caíque foi capaz de fazer tudo aquilo, João estava dormindo, olhei no relógio e já era 16:30

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Acordei e vi que tudo havia acontecido realmente, eu não queria acreditar que o Caíque foi capaz de fazer tudo aquilo, João estava dormindo, olhei no relógio e já era 16:30. Me levantei sem fazer barulho e fui para o quarto onde estava minhas roupas. Paulo estava deitado ainda. Graças a Deus eu não ia ter que olhar para a cara do Caíque.

Peguei minhas roupas, e fui para o banheiro me trocar. Fiz minha higiene, uma make leve e coloquei uma roupa confortável, estava um calorzinho e dava para ir para a praia. Vesti meu biquíni por baixo da roupa e sai.

- Bom dia! - Paulo diz enquanto levanta.

- Boa tarde, né?! - Falo e rimos. - Vamos para a praia? Ta um calorzinho.

- Vamos.

- Ok vai chamar o João que eu vou chamar o resto. - digo saindo do quarto e descendo as escadas, Waah e Fiu estavam assistindo tv e o Caíque estava na cozinha. - Vamos para a praia?

- To dentro. - Fiu diz

- Vamos! - Waah fala

- Cadê o Nathan? - pergunto

- Ele foi caminhar. - Caíque me responde e eu fingo que nem ouvi.

- E o João? Ta dormindo ainda Li? - Waah me pergunta

- O Paulo ia chamar ele. Tem coisinhas na geladeira ainda? – pergunto me referindo a bebida e todos eles fazem um coro de sim. - Oloco assim eu valorizo. - fui pegar uma beats. - Alguém quer?

- Traz uma pra mim. - Wallyson pede.

O telefone do Caique começou a tocar e ele foi para fora atender, voltei para sala e me sentei no sofá com os meninos.

- Oloco essas horas e vocês já na atividade? – João diz enquanto desce as escadas

- É assim que tem que ser né? – Wallyson diz e soltamos um riso. João sentou no sofá junto com nós, me abraçou e pegou a latinha da minha mão.

- Cê é folgado, hein?!

- Pô vai negar um gole pra esse japa delicia?! – Ele diz convencido e eu reviro o olho, escutei o Caíque se aproximar e me levantei, por mais que isso não tivesse nada a ver eu não queria causar desconforto. Fui em direção a cozinha para pegar mais bebida. 

- Fala logo Caique. – ouvi o Paulo de longe. Peguei o mais rápido possível e voltei a sala. Caique estava encostado na porta e todos estavam prestando atenção nele.

- Gente o que foi? O que aconteceu? – Pergunto me sentando novamente no sofá mas um pouco distante do João.

- Os pais do Caique ligaram. – Waah me responde.

- Ta e o que eles falaram? – Todos ficaram em silencio e encararam o Caique que estava com uma cara nada boa.

They are everthing to me (Banda Fly, Nathan Barone e Trio Yeah)Onde histórias criam vida. Descubra agora