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Fernando Santiago

Porque sentir é uma merda? Nunca pensei que sentiria isso, ainda mais admitir, mais se eu não colocar isso para fora, vai me corroer por dentro. Meu celular toca e atendo vendo que é minha mãe.

-Mãe eu a amo. -admito passando minha mão pelos meus cabelos, sem saber como que aquilo venho acontecer comigo. Justo comigo.

-Isso já estava na cara, meu caro filho. -diz e escuto a voz de meu pai no fundo, pedindo que colocasse no viva-voz. -Se a ama, tem que dizer isso a ela. Francine merece ser amada filho, como você também. Faça isso pelos dois.

-Mas mãe...

-Nada de mãe Fernando! Você não tem cinco anos. Ou você corre atrás dela, e admite logo, ou pode ter certeza que vai vim outro e vai fazê-la feliz. E eu só te digo uma única coisa... Vai ser tarde demais. -a verdade me atinge em cheio. Respiro fundo ja decidido, mais estranho quando ouço baterem na porta.

-Mãe tenho que desligar, tem alguém batendo na porta. -finalizo a chamada, e pego minha arma que estava atrás da minha calça, escondida.

Caminho em passos lentos, pensando quem seria naquela hora da madrugada. Passo o cartão para liberar, e assim que abro, congelo ao ver Francine com os olhos vermelhos. Não espero nem dois segundo, e a puxo para meus braços aspirando seu aroma que tanto me dava paz. Como sempre deu, desde que a conheci, mais fui tão idiota, que não percebi que ela é perfeita para mim.

-Me perdoe... me perdoe... por favor... -a cada palavra vem junto com um soluço. Minha mãos correm para cada lado de seu rosto, forçando para que me olhasse. Nossos olhos se encontram, e naquele momento percebo que não posso mais ficar longe. Meus lábios vai até o dela. Minha língua vasculha sua boca, e a cada gemido são cortados, pela minha necessidade louca de senti-la.

-Francine. -ela me olha, e aqueles olhos vermelhos mudam para desejo. Meu corpo se ensedeia com suas pequenas mãos, em meu corpo. -Quero você... necessito de você. Eu te amo. -e com essas três palavras que tanto tinham medo de admitir, me liberta e posso dizer que foi a melhor coisa que já fiz. Sinto-a a endurecer, mais logo relaxa quando passo meu polegar pelo seu rosto.

-Me ama? Tem certeza? Não sinta pressionado... Estou disposta a esperar... -diz temerosa, e aquilo me faz sorrir. -Não ria de mim.

-Não estou. Apenas sorrio porque estou feliz. Porque pela primeira vez estou amando Francine. É você. Eu te amo. Você é minha. Apenas minha.

Com isso nos beijamos de novo

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Com isso nos beijamos de novo. Aos poucos não existia mais roupa, apenas nossos corpos juntos, e necessitados. Um ansiando outro como nunca antes. A deitei na cama, e explorei seu pescoço, com pequenas mordidas e beijos delicados. Fui descendo, memorizando cada pedacinho de sua pele. Antes, já partiria para sexo, sem se importar com seu estado, e carinho mais com Francine não. Ela é diferente.

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