7 ❤

7.8K 775 67
                                    

Oi povo, por favor não é implorando por voto, mais observo que 250 pessoas visualizam mais apenas 70 vota. Por favor faça um esforço para essa história crescer ❤

Fernando Santiago

Eu tinha a plena certeza que ela não ia conseguir, apesar disso, me enganei e ela mostrou que pode sim. Mais mesmo assim ainda não prova nada, porque tudo isso é só o começo. Temos que conhecê-lo, para sabemos sua fraqueza e ameçá-lo para conseguimos tirar o Matteo de dentro na prisão, que pelo, que descobrir é de segurança máxima. E Ainda temos essas tal de anotação que é importante. Entramos para dentro da cobertura o qual ela foi direto para quarto, e eu me servi de uma dose de Whisky.

Almoçamos quando chegou a hora, e foi assim durante todo dia. Ela trancada no quarto e eu na sala, uma vez pesquisando no netobook, outra vendo algo na televisão e foi assim até chegar a noite aonde ela me deu um cobertor, com apenas um travesseiro. Por cima, ainda falou "Isso é muito. Merecia dormir no chão sem nada. ", logo em seguida bateu a porta na minha cara. É muito atrevida mesmo.

Me ajeito no sofá, que mesmo sendo confortável não é o bastante já que sou maio que ele próprio. Mais mesmo assim me viro de lado e fecho meus olhos quando vejo no celular que são duas da manhã. No momento em que, quase estou pegando no sono ouço gritos de Francine.

-Me largue! Não encosta em mim! Sai! Por favor... -seus gritos aumentam e entro em alerta me levantando. Tento abrir sua porta mais é impossível pois está trancada, me afasto um pouco e arrombo com minha perna. Já ao seu lado, ela se remexe na cama toda suada.

-Francine! Acorda. -peço mais em compensação levo um soco no olho. E que soco em... nem dormindo essa mulher consegue ser calma. -Francine! Francine! -grito a chacoalhando, e aos poucos ela abre os olhos avermelhados com o rosto banhando em lágrimas. Pela primeira vez aquilo mexe comigo. Ela está sofrendo, e sem esperar a abraço, com seus braços rodeando minha cintura.

-Foi terrível. Não aguento mais... quero morrer. -diz soluçando e me abaixo me apoiando nas minhas pernas, e pego seu rosto com minhas mãos fazendo seus olhos penetrarem no meu. Mesmo não sendo possível, sinto sua dor e aquilo me machuca. A culpa me atinge quando me lembro o que falei para ela naquela noite. Ela não merece isso e mesmo assim fui um canalha falando aquelas palavras para ela.

-Nunca mais diga uma bombagem dessa. Entendeu?

-Quero morrer Fernando. Do que adianta viver, sendo assombrada pelo passado? Não consigo ser feliz, mesmo quando todos estão ao meu redor. Posso até sorrir, mais é tudo mentira porque não me sinto fazendo parte deles. -confessa entre lágrimas e mais lágrimas.

-Lute Francine. Não posso medir a dor do que você passou... mais chorar ou se lamentar não vai adiantar e sim te fazer mais ainda escrava desse passado sujo. Por isso lute, com todas suas forças. Lute Francine. -digo com toda minha sinceridade, limpando seu rosto. -Estarei alí na sala... -me levanto mais sua mão agarra meu braço, e vejo em seus olhos uma súplica.

-Fique. Durma aqui comigo. -implora e assinto quando ela se chega por outro lado, fazendo-me, me acomodar do lado dela. Puxo ela para meu peito, que me abraça fortemente. Aos poucos sua respiração de rápida, vai desacelerando e sei que dorme. Aspiro o perfume de seus cabelos, aliso suas costas até quando fecho meus olhos dormindo alí, junto com ela.

Sou acordado com uma perna em cima de mim e seu rosto ao lado do meu, tão próximo que sua boca está em frente em minha. Fico alí por mais alguns segundos, e me convenço a levantar antes que me acuse de perversão. Tomo um banho rapidamente, vestido uma calça moletom apenas. Peço ao serviço do hotel um café para dois bem reforçado, e assim que chega dou uma gorjeta e levo o café para ela que está no quarto já sentada coçando os olhos.

-Trouxe seu café. -falo colocando a badeja na cama e me sentando a sua frente que ainda me olha confusa, com a testa franzida.

-Quero pedir desculpas por ontem a noite... -diz no fio de voz e assinto dando um sorriso.

-Todos tem seus problemas Francine. O bom que está bem. Tome café, vamos sair. -falo pegando o morango, colocando na boca apenas tirando a platinha que fica. Gosto quando seus olhos se prendem no gesto que faço.

-Sair? Para onde?

-Irei te mostrar os pontos belos de Nápoles. Podemos velejar, ir à museus, teatro se quiser mais odeio, parques, zoológico. -falo comendo outro morango, com mais lentidão, e a vejo engolir em seco, coçando a cabeça como se pensasse.

-Eu não sei. Nem sei se podemos sair quando estamos em missão. Acho melhor não. Vou ficar aqui, e ver um filme na TV. -nega tomando um gole do café que continha na xícara.

-Que bom, então eu vou sair e vou fazer tudo isso e muito mais. Que pena Francine, tinha tudo programado para a gente. -falo me lamentando, me levantando e vejo em seus olhos que ela quer muito ir. -Fazer o que né, ajudamos as pessoas e em troca ganhamos um não. É a vida. -finjo indignação e ela bufa olhando para cama, e logo abre um sorriso quando levanta o olhar para mim.

-Caramba, não sabia que era o Brad Pitt. Ta bom eu vou. Só deixa eu me arrumar. -fala descendo da cama, pegando algumas peças na mala e se tranca no banheiro. Pego a minha mala, e decido por uma calça jeans preta, com uma camisa pólo bordada na cor azul marinho. Coloco uma jaqueta preta com um sapato esporte. Espero na sala, quando a vejo sair do quarto linda, irresistível posso dizer. Meu pau chega a latejar. Ela está com uma blusa que vai até o meio de sua barriga que as mulheres dizem ser Cropped na cor cinza e um short da mesma cor. O conjunto é social e de sapato para me matar, está com um salto de cor clara, quase o tom da pele dele e uma bolsa de lado.

-A blusa é assim mesmo? Ou você cortou? -pergunto percebendo que está mostrando demais. Demais até, vejo até o umbigo dela. Que diabos de roupa é essa? Confesso que é bonita, mais para vestir em casa e não na rua aonde vai ter outros marmanjos olhando para ela. Isso eu não gostei.

-É assim mesmo. Amo cropped. Ruby que me deu de presente, pelo que lembre. -fala se olhando e eu sabia que tinha um dedo de alguém maléfico nessa roupa, e nada mais menos que minha irmã.

-Muito bonito, só está meio curto não acha? -pergunto e só de pensar os homens olhando para o corpo dela, isso acelera meu coração.

-Não está Fernando! Se não for assim, não saio. -fala irritada e eu suspiro assentido antes que ela desista.

-Ta bom vamos logo. -digo de uma vez e ela passa por mim no completo rebolado entrando no elevador. No térreo peguei o carro que pedi ontem a noite a sede daqui. Não gosto de ficar em táxi.

Já no carro com ela ao meu lado, sabia que o dia seria agitado.

****
Nota da autora:
Hola lindonas 💙💙
Tudo bom?
Fernando sendo fofo e ao mesmo tempo ciumento, isso é bem estranho. O que acha que vai acontecer nesse passeio. Diga aqui nos cometários sua opinião. E deixe seu voto 💙
Beijos 😘😘

Em Um Olhar Onde histórias criam vida. Descubra agora