Broken Hope - Star & Marco [Marco Dark]

❤️{Boa causa}❤️

[Star P.O.V.]

Eu andava na ponta dos pés pelo corredor de cerâmica bege da casa de Marco, até o seu quarto.

Ele foi embora da praia do submundo sem nem mesmo avisar a gente. O Marco não costuma fazer isso. Mas eu pergunto sobre isso a ele mais tarde.

Abri a porta do quarto dele lentamente e avistei uma montanha coberta com um lençol em cima da cama, notificando a notável presença de Marco, que dormia profundamente.

Olhei para a janela e vi alguns raios de luz do sol atravessar a fina cortina azul claro que a cobria, dando um ar de leveza ao lugar.

- BOOOOM DIA MARCO! - Berrei no seu ouvido fazendo com que ele quase caísse no chão. Suas olheiras profundas ficaram muito evidentes depois que ele tirou o rosto do lençol. Ele olhou pra mim e sucessivamente para o relógio depois colocou o travesseiro no rosto.

-Star! São sete horas da manhã! Em plena férias de verão! Não precisa acordar a essa hora. - Resmungou.

- Mas eu preciso muito muito muito da sua ajuda! - Choraminguei.

Ele suspirou derrotado, conformado de que eu não lhe deixaria dormir hoje e sentou-se na cama.

- No que exatamente você precisa da minha ajuda? - Perguntou esfregando os olhos.

- Você vai comigo ao caça e compras, escudeiro! - Brinquei.

- Esse lugar não me traz boas lembranças. - Pensativo - Não tem como comprar em outro lugar?

- Deixa de preguiça, Marco! Vai tomar um banho e tomar café da manhã que a gente vai sair! - Falei o empurrando no toilette.

(...)

Vesti um vestido verde de alças finas com algumas listras coloridas na vertical e um desenho de um dinossauro na parte de baixo da saia. Coloquei também minha bolsinha de nuvem, peguei minha varinha mágica e desci as escadas até a cozinha. Lá, encontrei a Sra. Diaz fazendo café.

- Bom dia Sra. Diaz! - Cumprimentei.

- Bom dia. - Sorriu se virando minimamente para mim.

Me sentei na bancada e após alguns minutos, Marco se juntou a nós na cozinha.

- Bom dia mãe... - Bocejou.

- Vocês dois caíram da cama. - Falou rindo a Sra Diaz enquanto colocava duas tigelas de cerâmica branca vazias em cima da bancada.

- Star me derrubou. - Falou Marco ainda sonolento colocando cereal na tigela dele e sucessivamente na minha.

- Vai ser por uma boa causa. - Sorri animada.

- E qual seria? - Ele Perguntou sentado-se ao meu lado novamente.

- Vou a uma festa do pijama na casa da Janna! - Praticamente gritei no ouvido dele.

- Quem vai? - Perguntou interessado levando cereal a boca.

- Eu, Kelly, Cabeça pônei, Janna e Jackie. - Falei simplista.

- Entendi. Só vão meninas?

- Sim. - Respondi. - Qual é Marco? Quer ir pra uma festa só de meninas? - Brinquei me levantando junto com ele, levando a tigela vazia novamente até a pia.

- Só curiosidade. Vamos? - Disse ele segurando sua tesoura dimensional.

- Claro!
Logo ele abriu o portal brilhante e entramos nele.

(...)

- Ah... - Disse Marco ao deitar no chão depois de passar pelo portal de volta para casa.

- Está tão pesado assim? - Perguntei rindo me referindo a algumas (muitas) sacolas que Marco trazia.

- Claro. Você podia ter usado sua varinha. - Suspirou sentando no chão.

- Falou quem disse que mágica não resolve tudo. - O imitei.

- Essa era uma excessão. - Resmungou. - E eu também não sei o porquê de você precisar de tanta coisa assim. É só uma noite. - Falou revirando uma das sacolas.

- Não tem cada menos que o necessário. - Cruzei os braços.

- Pra que isso então? - Ele segurava um taco de beisebol.

- Como isso veio parar aqui? - Falei pensativa. - Bem, não importa. Está tudo em casa e agora eu vou arrumar minha mochila.

- Você fala como se fosse simples.

- E é. - Disse subindo as escadas levando as sacolas com levitato.

- Diga isso às minhas costas. - Irônico.

(...)

- Almofada de marshmallow? - Perguntei.

- Aqui. - Ele respondeu olhando minha mochila.

- 5 cobertas?

- Aqui também... - Afirmou receoso.

- Varinha?

- Na sua mão. - Disse devagar.

- Oh, verdade! - Sorri.

- Você vai levar muita coisa... - Pensou alto.

- Por isso que você vai me ajudar.

Ele quase desmaiou.

Ouvi a campainha tocar ecoando na casa inteira e logo Sra Diaz foi atender.

- Ah... Star? - Ela chegou na casa com uma cara estranha.

Eu Marco e a minha mochila fomos até a porta ver o que era.

- Eai Star? Vim te levar pra casa da Hanna. - Disse Tom animado.

- Legal. Valeu. Mas é Janna. Não Hanna. - Corrigi ele sorrindo enquanto nos abraçavámos.

- Oi Marco. - Tom cumprimentou.

- Oi. - Respondeu ele com um sorriso fraco.

- Olha só! Parece que suas costas vão ter uma folga Marco! - Dei uma cotovelada de leve nas suas costelas.

Ele riu baixo.

- Então até amanhã Marco! - Acenei pra ele enquanto Tom colocava minha mochila dentro da carruagem puxada pelo esqueleto de cavalo. Bem estranho. A cara do Tom

Marco acenou de volta.

E assim Tom também se despediu dele, seguindo para casa da Janna.