A/N: Este capitulo contem conteudo sexual, muito mesmo, portanto se não se sentirem confortáveis com este tipo de coisas aconselhava-vos a passarem essa parte.
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~POV Morgan~
Estava sentada no carro a ver os pequenos flocos de neve cairem no vidro, derretendo rápidamente. O meu pai desligou o rádio, virando-se para mim, "Oh vá lá, estás a deprimir-me."
"Bem, estar longe de todos os meus amigos também me está a deprimir," murmurei. Ele suspirou, estacionando o carro, "e não é só isso, a Shannon vai estar cá, o que só piora as coisas."
A Shannon é a namorada do meu pai. Ele traiu a minha mãe com ela, o que me faz odiá-lo a ele e a ela ainda mais. Subi as escadas até á entrada, vendo o cão do meu pai, Scooter, a dormir. Lembro-me de que quando vivia cá estava sempre a brincar com o Scooter. Eu costumava vesti-lo, sentá-lo na minha cama e dar-lhe "chá". Tenho a certeza que o pobre cão odiava. Abri a porta e entrei, a Shannon estava deitada no sofá, levantou-se para me cumprimentar. Esta é a primeira vez que a vejo pessoalmente.
"Awe, querida! És a Morgan? Ouvi falar tanto de ti!" Ela disse, entusiasmada. Eu assenti, pegando na minha mala que estava no chão. Sorri antes de caminhar pelo corredor até ao meu quarto, pousando as minhas coisas no chão. A Shannon está grávida de cinco meses, por isso este será brevemente o quarto do bebé, mas por enquanto ainda é o meu, e vai ficar desta maneira.
O meu pai entrou a seguir a mim, sorrindo, "Não vias este quarto há tanto tempo..."
"Pois, não o via desde aquele dia em que tu traiste a mãe e nos expulsaste," respondi. Ele suspirou e assentiu, ficando a observar-me enquanto tirava as coisas da minha mala.
"Olha, nós vamos a uma festa de Natal na casa de uns amigos, voltamos tarde, não me arranjes problemas," ele sorriu, fechando a porta cuidadosamente em seguida. Pouco tempo depois ouvi o barulho dos saltos da Shannon e a porta da entrada fechar-se. Vi pela janela o carro sair do estacionamento e desaparecer da minha linha de visão. Não tenho vida social aqui. Nenhuma festa, nenhum amigo, nenhum Edward. Nada. Suspirei e deitei-me na cama, que era surpreendentemente confortável. Mais confortável do que me lembrava. Quando estava a adormecer, o meu telemóvel tocou. Provavelmente era o meu pai a ligar-me para me mandar ligar o alarme ou qualquer coisa- mas não, era o Edward.
"Olá?"
"Olá amor, como estás?"
Sorri ao ouvir a sua voz. Ele parecia cansado mas eu não me importei. Esta era a primeira vez que falávamos nos ultimos dois dias, "Não muito bem, tenho tantas saudades tuas."
Ele riu-se e logo a seguir ouvi a campainha tocar, fiquei assustada pois estava sozinha em casa numa cidade gigante, e se for algum amigo do meu pai? Eu não vou saber o que lhe dizer. E se for algum ladrão? Ou pior, alguém que venha aqui para me violar?
Suspirei e tentei afastar aqueles pensamentos, "Ed vou desligar, falamos amanhã," despedi-me e atirei o telemóvel para a cama, caminhando calmamente até à porta em seguida. Coloquei a mão no puxador, estava a tremer. Mas porquê? Provavelmente isto era só a minha mente a pregar-me partidas. Olhei pelo pequeno circulo na porta que me permitia ver quem estava lá fora.
Era ele. Com o seu cabelo encaracolado, os seus olhos verdes e o sorriso encantador nos lábios. Não conseguia acreditar no que os meus olhos viam, o Edward tinha feito uma viagem de três horas para me ver. Ele é realmente a melhor pessoa que já conheci.
Sem hesitar abri a porta e saltei-lhe para cima, literalmente, tinha as minhas pernas enrroladas no seu tronco, ele tinha os braços em volta da minha cintura. Ficámos assim durante uns minutos, sem dizer nada, apenas nos braços um do outro.
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DNA (Styles Twins)
FanfictionEla não acreditava no amor, mas depois de tudo o que já tinha passado era compreensível, em tenra idade Morgan viu a sua vida mudar para sempre e a partir dai nunca mais foi a mesma pessoa. Entretanto aparecem duas pessoas, dois gémeos que lhe dão a...