O que pensar, quando te convocam para exercer suas especialidades mais precisas, em um lugar onde os outros julgam até mesmo àquelas que deveriam manter-se firmes de seus próprios fundamentos estarem a beira de um abismo?
Mais difícil do que pensar, é ser basicamente obrigado, à fazer tal coisa e sair-se excepcional. Sem direito à voto de negação.
Essa pessoa tão boa no que faz — aos olhos de todos à sua volta — se chamava Jung Hoseok.
E esse lugar tão amedrontador e misterioso — aos olhos de todos à sua volta — É um manicômio de origem centenária, tendo durante todo seus dias de serviço, apenas um único comandante: a família Keller. Passando assim, de geração para geração, a direção geral do albergue.
Keller's Asylum, era como desde seu fundamento fora nomeado, possuindo sua ocupação de menos de um cento de pacientes, por razões burocráticas, no quesito de denúncias contra à Casa, referentes aos métodos arcaicos utilizados para os tratamentos dos internados.
Do início do século XX, instrumentos como camisas-de-força e quartos-fortes ou "prisões-acolchoadas", choques elétricos, operações no cérebro, e outras verdadeiras torturas eram utilizados para controlar os pacientes, no que se dizia ser a psiquiatria dita científica, principalmente os mais agressivos.
Famílias de pacientes suspeitam que até os dias de hoje, – agora que esse tipo de tratamento foi proibido – Os Keller ainda usam essas técnicas em casos extremos, pórem, tais denúncias foram retratadas pelos próprios "cativos", o que gerou certa desconfiança nas palavras dos "delinqüentes", por suas situações mentais não serem lá, tão confiantes assim.
Em meio à tantas difamações acumuladas da mesa de algum promotor de justiça por aí, com zero chances de um marco tão grande como àquela instituição, afundar de uma hora para outra, àqueles ginórmicos muros de concreto continuavam com suas vagas sempre à disposição, despreocupadamente.
Para o Doutor Jung – como se intitulava – trabalhar naquele "castelo de horrores" não era um problema e cuidar da mente defeituosa de quem quer que seja, não lhe transmitia medo ou insistência alguma.
Reconhecia seus esforços diante de vigorosos anos de estudo e não faria pouco de seu tão sonhado PHD em Psiquiatria Forense.
Estava ali para ser um excelente profissional, que de fato era, e não deixaria ninguém o impedir de usar e mostrar tudo o que sabe.
《♤》
— Você seria o novo contratado do juiz, Doutor Jung Hoseok? — uma mulher de aparência cansada e com trajes característicos de uma enfermeira o recepcionou.
— Eu mesmo, muito prazer — lhe deu um aperto de mão — Acabei de chegar então... Onde o diretor Keller se instala? Pode me informar, por gentileza?
— Com prazer, siga-me — ainda inexpressiva, ela disse e Hoseok caminhou por entre as colunas gregas, de gesso pálido e prestou atenção no barulho reverberativo que o piso de mármore branco fazia ecoar pelo enorme saguão, quando andavam.
Foi em meio àquela arquitetura vetusta, com paredes e portas exageradamente altas, vários lances de escadas com infinitos degraus e um clima único e monótono de um ambiente frio e arrepiante, que entraram em um único corredor, no qual as paredes Hoseok percebeu não ser exclusivamente, brancas, e sim, uma coloração vinho-escuro e uma enorme porta de madeira escura.
A mulher que usava um conjunto de saia e jaleco branco, indicou que ali era onde ele poderia falar com o diretor e bateu na porta, pedindo licença ao entrar, com a companhia de Hoseok.
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INSANITY below ZERO [YOONSEOK/SOPE]
Fanfiction● Sanidade: A saúde mental (ou sanidade mental) é um termo usado para descrever um nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional, ou a ausência de uma doença mental. Na perspectiva da psicologia positiva ou do holismo, a saúde mental pode inclui...