Capítulo 13

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Quando completou dois meses que Doris estava na fazenda, a situação dos dois não havia mudado apesar da proximidade cada vez maior de Gabe com seus filhos.

A situação entre eles ficava  cada dia mais difícil. Eles só se cumprimentavam,  porque seria muito estranho para todos,  se isso não acontecesse entre patrão e empregada. Doris cumpria suas funções trabalhando no refeitório e a noite,  cuidando das crianças no chalé. Enquanto isso,  Gabe estava  muito ocupado viajando várias vezes, facilitando assim o convívio entre os dois. Porém, quando ele  estava na fazenda,  trabalhava o dia inteiro no campo ou no escritório,  saindo todas as noites,  voltando somente altas horas da madrugada.

Doris sempre acordava quando ouvia o carro estacionando na garagem.Era sempre muito tarde. Ás vezes quase de manhã. Um dia quando saiu do trabalho resolveu dar uma passadinha para trocar uma receita com Nanete e não pode deixar de ouvir uma discussão entre ele a governanta.

_ Você não pode continuar assim. Está agindo como um tolo Gabriel .

_ Não quero falar sobre isso Nan.

_ Então você acha que eu posso me calar vendo você chegar bêbado todos os dias em casa? Saindo com uma e como outra como se o mundo fosse acabar amanhã? Você tem uma reputação Gabriel, e eu não sei porque cargas da água, você insiste nessa maluquice. Fica agindo como um tolo enquanto sua felicidade está bem aqui nesse quintal.

_ Ora Nan, não me amole.

Doris ouviu a conversa e sentiu-se mal em saber que Gabe continuava dormindo com outras mulheres. Isso  lhe doía profundamente na alma. Sentiu muito,  mais muito ciúme.  Porém, o  que queria? Lealdade? Gabe era um homem solteiro e bonito, rico e não dava a minima para ela. E mesmo sofrendo preferia que ele saísse com um monte de mulheres a manter um relacionamento  sério com uma mulher como Louise Brown, a linda, rica,  e bem sucedida  vizinha.

Longe de sentir-se feliz,  saiu rapidamente e decidiu   ir para casa. Distraída não notou que uma figura máscula a esperava na porta do chalé. Parou assustada e o olhou atentamente.Os olhos verdes estavam vermelhos e injetados. Gabe andara bebendo.

_ Oh....Olá Gabe.

_ Não tenho visto você ultimamente._ disse ele numa voz arrastada.

Doris abaixou o olhar e procurava nervosa, as chaves no bolso da calça jeans.

_ Realmente. Mas tenho trabalhado todos os dias, pode perguntar a Billy._ disse ela friamente.

_Eu sei Doris. Não leve a mal o que eu falei.Eu...sinto sua falta...- Disse depois de algum tempo.

O coração de Doris começou a bater descompassado. Oh meu Deus! Não deixe que eu fraqueje_pensou Doris

_ Não fale assim Gabe. Vamos deixar as coisas do que jeito que estão.

_ Eu não posso...Eu não consigo....

E antes que Doris entendesse o que estava acontecendo,Gabe a enlaçou e a beijou com desespero. Doris tentava resistir, mas o cheiro de almíscar, fumo e uísque a deixaram desnorteada. Ao sentir a boca faminta de Gabe sobre a sua, não resistiu e retribui o beijo com paixão. A língua de Gabe exigia, a impelia a querer mais. Gabe gemeu alucinado e quando começou a acariciar seus quadris, puxando-a para que ela sentisse a força de seu desejo, ela deu-se conta do que faziam bem na varanda do chalé, com as crianças podendo chegar a qualquer instante.

_Não Gabe... Não...

_Por favor,  Doris eu preciso de você....só de você......

-Por favor... Gabe. Entre nós,  não dará certo nunca.

Para Sempre o AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora