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Namjoon estava sentado na cadeira de ferro, recostado no rumo da porta principal da sala especial de Min. O rosto do homem de vinte e cinco anos — um marco de um homem no verdadeiro clímax — mantém a expressão de incômodo e dor com o aperto dos dedos do Min. O albino estala a língua no céu da boca, ele encara e examina os pequenos estalos causados pelo mau funcionamento da prótese ocular do velho. Os emaranhados de fios estão expostos, pendurados sobre o peito largo até o colo.

Yoongi suspira alto ao achar o pequeno, quase minúsculo fio rompido.

— Capitão, está enxergando perfeitamente? Ou continua com a distorção de imagem? A identificação de objetos e rostos está limpa novamente? — O rosto dele é solto finalmente. Ele toma distância, movendo as mãos para cima e para baixo, um pedido silencioso para que o velho o siga.

— Um momento. — Namjoon fecha os olhos, os reabrindo novamente para seguir a voz do albino como guia. Os fios desalinhados cobrem o rosto e a testa, as laterais raspadas para implantes auditivos e controle. Namjoon desce para as mãos, pequenas e grandes cicatrizes adornam as costas até os antebraços magros. Desde pequenas pintas a manchas. — Está perfeito. Obrigado.

Namjoon sorri minimamente.

— Continue a usar no cotidiano o leitor e o identificador como de sempre, se voltar a ter qualquer problema ou a menor distorção de profundidade, por favor, me avise! — Os equipamentos voltam para seus devidos lugares dentro da mesa. Em um giro suave com o corpo, ambos notaram o reflexo do Masayasu através do monitor, o mesmo segurava uma chave de fenda desgastada.

Seokjin pigarrou.

— A comida está pronta. Eu pedi para que Eldora prepara-se algo, não é muito, mas é alguma coisa. — Seokjin empurrou os fios rosados naturalmente. Uma raridade entre a população daquele país, no entanto, no local de origem do Masayasu era apenas mais um traço comum, uma benção dos Deuses.

— Apressem ou Jungkook e Taehyung iriam devorar tudo.

O capitão Namjoon abaixa a cabeça -assentindo-o aviso do rosado, a mãos alcança os óculos escuros no canto do pequeno sofá. Ele não hesita em esconder qualquer vestígio das irises azuladas artificialmente e sumindo da sala.

Seokjin torce o nariz com o esquivo do homem a sua presença. Não precisava de muitos neurônios para sentir a repulsa ali. Masayasu quase perguntou o porquê, contudo Yoongi apenas o mante ali parado e calado. Ele sabia o motivo e sabia como o capitão iria morder e jogar sal na ferida se Seokjin abrisse a boca para ser dócil.

Kim teme a escuridão e voltar a viver nela novamente o deixava à flor da pele. O sentimento de ansiedade coça por debaixo da carne dos braços, o consumindo com a incerteza se iria-acordar e vez a luz ou o nada.

— Deixe-o ir. Logo, ele voltará ao normal.

— Ele não fala comigo a semanas. Um tratamento de silêncio? Sério? Não somos crianças, eu não sou a merda de um filhote. — A boca amargou duramente — eu quero explodir de raiva.

— Dê espaço. Você pode não ser uma criança, mas ele age como uma quando algo o irrita. Sorria e continue o seu trabalho. — O riso anasalado saiu acompanhado com o estalo da boca do amigo.

— Você ganhou. — Dá os ombros — mas, se ele continuar com essa merda, eu mesmo vou dar um fim nele. — Seokjin soou diabólico e doce ao mesmo tempo.

Yoongi gargalha com a-ameaça nada velada, conhecia bem o Masayasu para saber que colocaria ameaça em prática se o Kim continuasse com aquilo — Ambos desceram as escadas rindo com bobagens — Min manteve as mãos dentro dos bolsos da calça carga.

Year 2326Onde histórias criam vida. Descubra agora