.4.

32 6 1
                                    

[+55 XX 998XX-XX14]:
Olá

[Me]:
Olá! Nós conhecemos??

[+55 XX 998XX-XX14]:
Descubra você mesma, me encontre nesse endereço.
📌 Localização 📌

[Me]:
Como assim?
Quem é você?
Pode parar de palhaçada,
eu não gosto desse tipo de brincadeira!

[+55 XX 998XX-XX14]:
Não é nenhuma brincadeira, me encontre no endereço ou haverá consequências.

Pronto, era só o que me faltava. Me levanto e aviso que estou saindo. Chego no endereço e comecei a procurar por alguém, mas as pessoas que estavam ali não davam bola para a minha existência, logo deduzi que não era nenhuma delas.

Me senti então na calçada e pego o celular para entrar em contato com a pessoa mas sinto minha cabeça ser atingida com força e vendo tudo ficar escuro e minhas pernas cederem apago.

Acordo em uma cadeira com meus braços amarrados a uma fita bem apertada, ao tentar mover o braço sinto o pulso dolorido. Uma corda amarrada em minha cintura me prendendo na cadeira.

Observo local, havia uma única luz iluminando somente a cadeira em que eu estava, um lugar sujo, com uma única janela de vidro mas bem espaçoso.

Um sótão. Eu reconhecia o lugar.

Um grunhido faz com que eu volte a realidade e ver a última pessoa que eu gostaria de ver na vida, com um taco de baseball na mão.

Carolina Duarte Medeiros e Albuquerque.
(N.a: galera eu amo esse sobrenome)

-- Sentiu minha falta?

-- Ah não, fala sério!? Amadaa? Vai caçar o que fazer e esquece que eu existo. - respirei fundo e continuei. - Me tira daqui agora!

-- Não!! Pelo menos até eu conseguir o que eu queira.

-- E o que você quer? - nem esperei ela responder - já sei! Quer que saia essa marca de mão da sua cara? Desculpa mas só daqui alguns dias. Relaxa eu bati fraco.

Como num piscar de olhos senti meu rosto virar e minha bochecha formigar. Ela me deu um tapa.

-- Isso vai lhe sair caro, pode ter certeza.

-- Não amor, eu estou no comando agora.

-- Eu tô perdendo a paciência. Me tira daqui.

E então ela me bateu com o taco em minha barriga e em meus braços que começaram a sangrar devido aos recentes cortes.

-- Se eu tiver que me soltar sozinha eu acabo com a sua raça.

Jogou o bastão no chão e chegou bem perto do meu rosto ela riu, gargalhou em seguida sussurrou.

-- Então tenta. - o que ela não esperava eram os meus braços estarem soltos.

Agarrei seus cabelos e com toda a minha força, que eu não tinha, dei um tapa nela.

Não me julguem eu não gosto de brigas.

Ela se soltou e correu, foi o tempo que eu desamarrei a fita da minha cintura e fui até ela. À peguei pelos cabelos e puxei até a pequena, e única, janela de vidro que havia no local.

-- Você não sabe do que eu sou capaz, não me teste.

-- E se eu estiver disposta a descobri? Aliás você pode ser presa por agressão ou até assassinato. - dizia ela de forma debochada.

𝐿𝑖𝑔ℎ𝑡 𝐴𝑛𝑑 𝐷𝑎𝑟𝑘𝑛𝑒𝑠𝑠 [𝐽𝑘 𝐼𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛𝑒]Onde histórias criam vida. Descubra agora