I would Love to

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— Mags, onde estamos indo? – Alec perguntou, seguindo Mags até, parecia ser, o porão da casa de Alec. Por que eles estavam indo para o porão?

— Precisamos queimar o Asmodeus. – Ele disse simplesmente. Alec arqueou as sobrancelhas confuso.

— Mas ele está lá em cima...

— Não, Alec. – Mags disse baixinho, fechando a porta do porão e pegando uma ferramenta. Ele foi até o chão do porão e começou a retirar as madeiras. — Ele está aqui. E temos que fazer isso rápido porque senão ele vai voltar e vai lutar comigo até fazer com que eu seja o que vai ser queimado.

— Não, ele está lá em cima. Fui eu mesmo que matei ele! – Alec quase gritou, confuso. — Mags... do que você está falando?

Alec puxou Mags pela mão e o fez lhe olhar nos olhos.

— É Magnus. – Mags disse. Alec o encarou confuso. — Meu nome. É Magnus. Magnus Bane.

Alec arregalou os olhos. Ele respirou fundo, sentindo seu corpo todo doer, ele riu baixo e se afastou de Mags.

— Isso é impossível. – Alec disse, se afastando cada vez mais de Mags.

— Não é. Meu nome é Magnus Bane.

Alec conhecia aquele nome, todos conheciam. Magnus Bane era o nome do garoto que tinha morrido naquela casa. Na casa de Alec. Mas aquilo tinha sido a quase cem anos atrás. Nada fazia sentido. Ele não poderia estar vivo. Ele não poderia estar morto. Alec definitivamente não estava falando com um fantasma. Estava?

— Não... – Alec disse, sentindo as lágrimas descerem de seus olhos ainda mais. — Isso é impossível... Você não pode ser ele, ele morreu.

— Eu sou. – Mags disse. Magnus disse. — Eu estou preso a essa casa. Assim como ele e assim como todos que morrem nessa casa.

Alec o olhou como se ele estivesse louco. Segundo a história, Magnus havia sido assassinado pelo seu pai, seu pai abusivo e que logo após cometer o crime ele se matou. O corpo deles nunca foi achado mas as amostras de sangue eram suficientes para determinar quem era que tinha morrido ali. A casa sempre foi passando de geração a geração, todos geralmente fugiam da casa pois segundo eles ela era assombrada. Mas Magnus apenas ia na sua casa durante a noite... como ele poderia...

Alec lembrou de o que o seu pai disse quando estava falando sobre a mansão que comprou “Temos até uma outra pequena casa que é da mesma propriedade, podemos guardar o local e fazer alguma coisa com ela mais tarde.” era a casa de Magnus. Ele não saía do terreno. Nunca saiu.

— Meu deus... – Alec murmurou. Magnus não fazia nada, nem sequer o olhava. — Você tem mais de cem anos. Como isso é possível? Você é tão real.

— Tenho. E eu não entendo também como é possível, só sei que eu sou real para você porque você quer que eu seja, se você não quiser mais isso, provavelmente você deixará de me ver e eu apenas poderei chamar a sua atenção quebrando coisas. – Foi tudo que Magnus disse. Ele havia morrido em 1800, fazia tanto tempo...

— Você está morto. Você realmente está morto... Eu não consigo acreditar... – Alec disse, pela primeira vez olhando para Magnus. O outro sorriu triste e voltou para o chão. Ele tirou o resto da madeira e Alec tapou o nariz com o cheiro horrível que chegou a suas narinas. Alec deu dois passos para frente e olhou para baixo.

E então ele viu. Havia dois sacos pretos. Magnus abriu lentamente um, o maior. O cheiro que saiu dele foi horrível e Alec quase teve dor de cabeça.

— É ele. – Magnus disse, apontando para o esqueleto dentro do saco. Alec arregalou os olhos. Ignorando o cheiro, ele foi mais perto de Magnus. — Esse é Asmodeus.

Alec virou seu olhar para o outro saco, o menor, e olhou para Magnus. Magnus balançou a cabeça afirmativamente respondendo a pergunta muda de Alec se no outro saco preto estava ele. Magnus lentamente abriu o outro saco e Alec viu mais um esqueleto. Era menor e Alec soube imediatamente que era o de Magnus.

— E esse é você. – Alec disse primeiro. — Você passou todos os anos aqui com? Com ele? Por que você não queimou ele antes?

Magnus riu baixinho.

— Eu não conseguiria sobreviver sozinho, eu odeio ficar sozinho. – Magnus disse, dando de ombros. — Me dê o fósforo.

Alec lhe entregou. Magnus afastou os seus ossos dos de Asmodeus, bem longe para que ele não possa pegar fogo também, e queimou o esqueleto de Asmodeus. Alec encarou a cena sem saber o que dizer. Magnus se aproximou dele.

— Você está bem? – Magnus perguntou, Alec negou com a cabeça, chorando.

— Não. Claro que não! Eu não consigo acreditar que você é um fantasma! – Alec disse, mas ao contrário do que a sua reação estava mostrando até agora, ele não fugiu de Magnus. Ele puxou o outro garoto pelos ombros e o abraçou. Magnus amoleceu com o seu toque.

— Você... você não está com nojo de mim? – Magnus perguntou baixinho, afogando o seu rosto na dobra do pescoço de Alec.

— Não... – Alec disse simplesmente. — Eu deveria... mas não consigo. Não depois de tudo. Eu amo você, Magnus.

— Ah Alexander... Eu também amo você. – Magnus disse, se afastando e olhando Alec nos olhos. — Você fez com que eu me sinta mais vivo do que eu me sentia em séculos.

Alec sorriu, ele puxou Magnus pelos ombros e o beijou, o cheiro dos corpos atrás dele sumiu de sua mente e ele apenas conseguia sentir os lábios quentes de Magnus contra os seus. Era uma sensação maravilhosa uma sensação que ele amava. Era Magnus. Seu Magnus. Os dedos de Alec foram até a nuca de Magnus e até os seus cabelos. Alec o puxou mais para perto e Magnus o empurrou contra um balcão, Alec conseguia ouvir o esqueleto de Asmodeus queimando atrás deles e ele nem sequer ligou. Alec colocou suas pernas em volta da cintura de Magnus e colou os seus corpos. Magnus gemeu contra os seus lábios e levantou Alec naquele balcão, jogando tudo que tinha nele para o chão e dessa vez foi Alec quem gemeu contra os seus lábios. Alec tirou a roupa de Magnus com pressa, levando os seus lábios até o pescoço dele e lambendo o local, Magnus gemeu, jogando a cabeça para trás. As mãos de Magnus tatearam o corpo de Alec, tirando a roupa dele também e minutos depois ambos estavam sem roupas. Alec olhou para trás e viu o fogo no esqueleto de Asmodeus se apagando e os ossos virando cinza. Ele ignorou e continuou beijando Magnus, seu corpo todo se arrepiando ao sentir Magnus tocar cada pedacinho de sua pele, sentindo ele o beijar. Nada era mais viciante que aquilo. Quando Magnus o penetrou, ainda em cima do balcão, Alec jogou a cabeça para trás e gemeu loucamente, sentindo Magnus ir fundo dentro dele e o deixar ainda mais viciado. Magnus se movimentou com força, do jeito que Alec gostava, fazendo os dois gemerem alto e sem filtro. Alec tirou suas mãos dos cabelos de Magnus e estendeu os seus pulsos para ele. Magnus sorriu, ele sabia o que fazer. Magnus pegou as duas mãos de Alec e levantou os seus pulsos em cima da cabeça dele e com as unhas cravadas nos seus pulsos, deixou que o sangue escorresse por seus braços, descendo até a cintura de Alec. Alec gemeu ainda mais alto ao ver o sangue escorrendo. Magnus levou o seu rosto para os ombros de Alec e enquanto ainda penetrava ele com força, lambeu o sangue que escorria por sua pele. Alec quase soltou um grito de prazer. Magnus o penetrou ainda mais fundo e Alec arqueou as costas para trás, rebolando sobre o pênis de Magnus. Magnus levantou o rosto e Alec quase gozou ao ver a visão na sua frente, Magnus estava com os lábios cheios de sangue, seu sangue. Alec o puxou para perto e o beijou, sentindo o gosto metálico do próprio sangue. Alec levou os braços sangrentos até os ombros de Magnus e o abraçou com força, passando seus dedos entre os fios de cabelos de Magnus e os molhando de sangue. Os dois tiveram um orgasmo ao mesmo tempo, gritando e gemendo contra os lábios um do outro.

Magnus descansou a sua cabeça sobre a dobra do pescoço de Alec e deixou seu corpo descansar.

— Magnus... me deixe viver com você para sempre. – Alec pediu, sussurrando contra o ouvido de Magnus. — Me deixe passar a eternidade ao seu lado.

— Você está falando o que eu estou pensando? – Magnus perguntou, com os olhos brilhando de felicidade.

— Sim... – Alec sussurrou novamente. — Eu quero que você me mate, Magnus.

— Eu adoraria. – Magnus simplesmente respondeu de volta. Beijando Alec apaixonadamente e com uma alegria indescritível

Die With Me (malec horror shortfic)Onde histórias criam vida. Descubra agora