Can.

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Diga toda a verdade, garota,
Exponha-se como se estivesse se despindo.
Digas mais do que sente, apenas sua prole jogue um lençol,
Dizendo que não seria Can.
Não seria tolo o suficiente para deixar-lhe quebrar seu coração
Com uma maldição de milhares de anos.
Diga a sua prole,
Seu aprendiz,
Que nada é errado.
Que por mais dolor, é como acontece.

Sua prole não é sua,
Mas ensinas mais que o ancião.
Diga,
Exponha.
Sinta.
Transforme-os em Can,
Amaldiçoados por toda a eternidade
Por ter contemplado-te.

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(N/A)
Eu sei, poeminha curto e sem, necessariamente, uma descoberta e sem um aprendizado.
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