Tenho mania de fazer meu dengo,
com aquele que nada espera de mim.
Aquela que causa aconchego,
Chega cedo e me toma de mim.
Aprendi a domar teus cabelos negros,
Teu olhar que me afaga,
Não sei mais viver assim, sem ti.
O riso que corre solto
Afasta meu tesouro
De mim.
Não se pode ser Ju, nem Ana, Maria ou Clara
Não sei ser tu, se nem sou eu.
Confusão desespera
Magoa e diz assim:
Sim,
Não posso ser mais tua,
Pois antes de sua tenho que ser minha;
Não posso viver assim
Escondida nas entrelinhas
Além do enredo, amarrada ao meu segredo.
Te vejo assim
Tão longe de mim,
Por que tem que ser assim?
Não consigo mais viver assim
Tão longe de mim.
Não posso ser minha
Não com você aqui tão perto
Julga minha fala
Espera que me cala.
Não posso mais viver assim.
Tive mania,
Decorei suas falas
Corri contra o tempo e não cala
Corri contra nosso segredo;
Assim
Ai de mim.
Não tem como calar
Imensidão;
Não tem como viver assim
Não tem como dizer
Sem fim.
O Sol que ilumina em mim
Diga meu segredo
Que corre aos sete ventos
Para o mar, a chuva, o Sol e o tempo.
Não tem como calar imensidão,
Laçar lobos
Ou dizer que ama.
Não tem como calar a imensidão.
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Problematizando (com poemas)
PoetryPoemas e textos aleatórios. Alguns contam histórias, Outros não. Alguns tem uma profunda mensagem, Outros só uma história de amor qualquer. Alguns, mexem com o emocional humano. Outros, não. Textos fictícios sem relação com a realidade. Textos se...
