quimera

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senti o gosto amargo do quinto cigarro
não esparro a náusea que senti
quis gritar
e vomitar no diabo
todos os versos podres que engoli







poesia suja
que sai do nariz junto com catarro
não esparro o gosto ruim que senti
eu quis correr
e me jogar nas traças
o salgado de minhas lágrimas é meu tempero

















eu sou o próprio verso podre
que nem as traças quisera
salguei demais minha carne;
quimera.

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